segunda-feira, 6 de julho de 2015

A busca pela qualidade de vida

Apenas começando a semana

Boa tarde à todos os leitores e leitoras e afins.
Hoje resolvi escrever no momento pós almoço, ressaca e sexta.
Talvez o texto saia diferente, devido ao deslocamento do sangue para o estômago.
Afinal, é momento de digestão.

A manhã parecia começar positiva, afinal havia mais um jogo vendido, esperando para ser entregue.
Quando acontece isso, sempre me animo!
Nem a pequena sensação de frio me impede de sair da cama.
Aliás, em dez anos morando aqui em Campinas, estes dias tem sido os primeiros em que começo a lembrar do que é frio.

Morei mais de 25 anos no sul, onde frio era na casa de -5°C.
Portanto me acostumei com aquela sensação.
Depois que mudei para cá, nunca mais usei uma blusa de lã ou casaco.
O povo daqui acha que está fazendo frio quando faz menos de 20°C.

Naturalmente que para quem nasceu em uma latitude, irá se acostumar com suas condições climáticas.
Para as aves migratórias, o efeito memória térmica permanece!
Talvez com mais uns dez anos aqui, eu passe a sentir mais frio.

Durante as rotinas matinais, observei mais algumas vagas de empregos no e-mail.
Uma delas veio diferente desta vez.
Uma empresa americana, propondo um cadastro e dois testes.
Algo que não acontecia há muito tempo.

O primeiro teste foi algo psicodélico.
Eu deveria ter realizado este ao som de Pink Floyd!
20 questões para responder em 15 minutos.
Eram um bando de figurinhas onde deveria ser respondido qual era a mais estranha!
Em outro tipo de questões, era para dizer qual figura completaria uma seqüência lógica.

E não é que aquela merda de teste me deixou com enxaqueca!
Naquele ponto, não dava para saber qual seria o segundo teste.
Eis que se tratava de uma redação.
Que maravilha. Pouco mais de 07:00 e eu pensando na vida.

Uma redação de vaga de emprego.
Que empolgante.
Tinha uma hora para terminar.
Tema livre e sem limites mínimos ou máximos de linhas.

Até no tio Google fui pesquisar e colar mesmo!
Admito que estava de saco cheio para pensar em um tema.
Depois de quase ceder a tentação de pegar um texto pronto de alguém, voltei para a página do teste.
Meu tema foi Qualidade de Vida.

Foi um texto breve, poucas linhas na verdade.
Mostra do tamanho da paciência que ando para processos seletivos.
Escrever aqui no blog tem sido mais fácil.
Mas naquela hora, gostaria de estar fazendo outra coias.

Tanto que sequer lembro das frases que escrevi no teste.
Mas a idéia central falava em equilíbrio na vida para se alcançar a qualidade.
Devemos buscar um conjunto de coisas e mantê-las em harmonia.
Emprego, saúde, família e lazer.
Um depende de outro, e todos dependem de um.

Se não houver equilíbrio entre estes pontos, estaremos longe da qualidade de vida.
Longe, mas não inatingível.
Eu por exemplo, estou sem emprego e sem vida social.
Mas com criatividade e auto controle, posso ter lazer.
Algumas opções se tornam inviáveis, mas outras podem ser apreciadas.

Um bom filme no Netflix é um lazer muito bom.
Estar com saúde também é muito bom.
Estar próximo a família não tem preço.
Nem tudo está ferrado porque não temos emprego ou grana ou muitas opções de orgias gastronômicas.

Seria bom estar indo ao cinema no sofazão do Kinoplex toda semana e depois encher a cara de costelas no Outback?
Claro que seria!
Mas se não dá para fazer, não esquenta, porra!

Costumo dizer isso quase todos os dias, para mim mesmo.
Se não dá para resolver uma merda de um problema por suas próprias mãos, não esquenta mais a cabeça com ele.
Esquentar a cabeça, além de não resolver a droga do problema, ainda vai lhe trazer uma bela enxaqueca!

Especialmente quando o problema envolve outras pessoas.
Não podemos controlar a própria vida as vezes, imagine controlar a dos outros!
Esta sim é tarefa impossível.
Se eu pudesse fazer com que outras pessoas pensassem e agissem como eu acho que é correto, este mundo seria outro muito melhor.

Mas não posso controlar os merdas que vivem à nossa volta.
E nem tenho esta arrogância toda em querer ter tal controle.
Se puder deixar essas pragas longe de mim, já está bom.
Infelizmente não posso manter certos vizinhos na distância que gostaria... paciência!

Isto não é uma redação, portanto não necessita de um parágrafo conclusivo.
Mas apenas para não deixar um ponto solto no ar, entendo que a qualidade de vida está mais dentro de nossas mentes do que em qualquer outro lugar.
Sabendo aceitar as limitações que nos são impostas, podemos ficar de bem com nossas inquietações e aprender a apreciar o que está ao nosso alcance.

Assim podemos ter uma vida melhor.
Não prego o conformismo, muito longe disso.
Apenas digo que é mais inteligente, saber onde podemos mudar, interagir e melhorar nossas vidas.
E nos faz muito bem, curtir as pequenas coisas e aproveitar ao máximo os pequenos momentos felizes.

Um exemplo... estou curtido um momento feliz agora!
O mala do Djoko está APANHANDO NA CARA!
Perdeu dois sets para o Kevin Anderson!
Apanhando na cara mesmo.
Achou um cara que bate forte!

Que momento!
Um pouco antes, Federer passeou em quadra! Ganhou de 3 x 0 de um pobrezinho.

Pequenas alegrias podem e devem ser maximizadas!
E isso sim é coisa que Economista tem o dever de saber fazer!
Maximizar a satisfação.

Hoje eu achei que iria escrever sobre a Bélgica.
Mas infelizmente a Espn resolveu não passar a terceira etapa do Tour de France.
Não sei quem faz a grade diária de programação deles.
Mas se soubesse, bateria no infeliz!
Rsrsrs.

Tentei usar então o pequeno e lento Sony Vaio para ligar na tv da sala e ver a etapa pelo watch espn.
Mas como minha conexão não é lá estas coisas, a imagem ficou ruim de tal forma que nem deu para apreciar as paisagens.
Amanhã espero que seja diferente.

Outra coisa que fiquei na maior expectativa e fiquei sem...
A prova da Nascar em Daytona atrasou quatro horas por causa da chuva.
Resultado foi que fiquei sem.

Este foi o fim de semana que fiquei sem muitas coisas boas que eu esperava apreciar.
Mas faz parte da vida.
Não devemos ficar lamentando pelo que passou, e sim olhar para frente.

É fundamental olhar para o próximo dia, e acreditar que este será melhor do que hoje.

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