sábado, 30 de abril de 2016

Memórias de um GP Brasil de F1 - Sábado

Acordar cedo é bom, ainda mais com corrida

Bom dia aos fãs de velocidade, e também do nosso Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #327 acordando cedo, ao som dos motores!
Claro que o som dos F1 de 2003 eram bem mais empolgantes do que os atuais.
Ainda bem que as memórias são bem vívidas.

Este final de semana nos trás uma lembrança ruim, de uma tragédia.
Mas procuramos nos lembrar das vitórias, disputas e conquistas do ídolo.
Mais importante é perceber que a cada ano, a presença de Senna permanece.
Em vários países, sua memória se mantém viva. Isto é para poucos.

Primeira vez em Interlagos 2003 - Sábado
Acordar em um hotél, nem sempre é tão bom quanto em nossa própria cama. Mesmo que a cama seja melhor que a sua, o ambiente é diferente. E acordar as 5:00 ainda cansado, não é lá muito agradável. Aquele sábado começou com toques do despertador do celular, mais do relógio e ainda o telefone! Tudo para não perder a hora do café, e muito menos o ônibus! O banho ajudou a terminar de acordar! Tudo feito na correria e com preocupação em não esquecer nada! A câmera fotográfica e o kit de viagem eram essenciais. Ao chegar no primeiro andar, a primeira sensação diferente. Era um mar vermelho. Parecia a torcida uniformizada da Ferrari. Alguns divididos entre Barrichello e Schumacher.
Eu não estava nem ai para nenhum destes. Minha torcida era para o herdeiro natural de Senna - Montoya! Isso mesmo, sempre considerei o colombiano, o piloto mais próximo do estilo de Senna. Sempre com a faca entre os dentes, sempre atirado e não respeitando ninguém. Assim que piloto bom deve ser. Instinto predador, tal e qual o Senna mostrava em todas as curvas de todas as pistas em que corria. Não entendia o motivo da torcida local, vaiando Montoya. Era uma demonstração de cretinice ou estupidez pura. Talvez uma espécie de birra, como a que costumam ter com os argentinos. Ignorância absoluta. A memória mais adorável de Montoya, foi em seu ano de estréia, no S do Senna, quando ele simplesmente passou por Schumacher de forma arrasadora, jogando o alemão para a grama! Impossível não ver ali o espírito de Senna!
Voltando ao café, a preocupação era grande, pois não tinha a menor idéia de como seriam as condições no autódromo. Se iria ter o que comer ou não. Portanto tive que mandar ver no café, e comer com pressa! Não tive a brilhante idéia de fazer uma cesta de piquenique para levar, como vi pessoas fazendo lá no local... Arrependimento já bateu ali. Correria para o ônibus, novamente com preocupações pois os organizadores do pacote maldito sequer se preocupavam em nos agrupar. Achei o caminho graças as sacolas da agência. Ao entrar no ônibus, a ansiedade aumentava! Iria finalmente conhecer Interlagos, e iria ver e ouvir pela primeira vez ao vivo, um carro de F1.
O passeio de busão durou pouco mais de uma hora, e nos deixaram na frente do portão de acesso ao setor A. Novamente a preocupação veio, pois o motorista não sabia onde iria estacionar, para nos levar de volta ao hotél. Grande organização do evento. Os dois responsáveis pela agência me disseram que era para ficar de olho neles, assim não perderia o ônibus de volta. Que na hora de sair, eles iriam achar o motorista! Dava vontade de surrar os dois. Até aquele ponto, nada de ingressos. Como era dia de treino classificatório, teríamos que ficar no autódromo até os treinos terminarem, após as 14:00. Portanto, nada de almoço cedo. Na frente do portão, finalmente vimos os tais ingressos. Ufa! Era um ingresso válido para os três dias! Ou seja, pagamos por 3, levamos 2.
Já estava decidido! Nunca mais faria uma viagem daquelas, por agência de turismo! Pagamos mais caro para ver os 3 dias de evento, e chegamos somente na sexta-feira a noite. Perdemos um treino e nada de reembolso. Tudo isso foi esquecido, no momento de passar pela catraca! Grupo de viagem que nada! Ao entrar, cada um por si e todos saíram correndo! Não existiam lugares marcados na arquibancada fria de concreto. Era cada um se virando para achar um ponto bom para ver o máximo possível. Coração a mil, fui andando, sem correr, para a direção da pista. Ali estava a reta dos boxes! Desci todos os lances da arquibancada e segurei a tela de proteção! Não estava me importando em guardar lugar em algum ponto. Queria estar o mais próximo da pista.
Fiquei segurando a tela por alguns segundos, olhando para os boxes, para a pista, para tudo que podia enxergar. a pulsação foi baixando, a garganta fechando, a cabeça pesando. Estar ali, era um sonho muito antigo. de 1980 a 2003 foi um longo caminho. Quando pensei que estava dez anos atrasado, chorei. Eu queria ter estado ali, naquele mesmo ponto, vendo Senna vencer em casa. Ficava me lamentando por não ter conseguido estar ali em 93 ou 91 ou em todos aqueles anos. Já estava sentado no chão, sozinho e com olhos inchados, quando resolvi explorar mais o local. Fui até o final do Setor A, separado por uma mureta e mais telas, do Setor B, onde os ricos ficavam. A diferença era que no Setor B, existiam monitores, sistema de som, salgadinhos, e ficava em frente ao pódio e a linha de chegada.
Ao estar ali, percebi o quanto a reta é inclinada. Realmente uma subida! Lá no Setor A, era possível ver quase todos os pontos do circuito. Na verdade, só uma coisa ficava fora do alcance: O S do Senna. Justo ele! Mas ao pensar no custo-benefício, era o melhor ponto para se ver a maior parte da pista. Já eram 9:00, e o sol castigava. Na sacolinha haviam um celular, uma carteira, uma capinha de chuva, folhetos, o ingresso, protetor auricular, rolos de filme e a câmera! Já estava tirando fotos feito louco. Havia levado seis rolos de 36 poses. E estava resolvido a gastar todos eles! Ganhei uma bela insolação e queimei o lombo. Já estava sem camisa e os ombros ferviam! Mas estava feliz, e ainda soluçava um pouco da choradeira inicial. Foi quando aconteceu o primeiro contato! Ligaram os motores nos boxes...
Senti cada pelo do corpo se mexer! Arrepio até a nuca. Não havia nada parecido com aquilo. Nada chegava perto! o barulho era assustador à primeira audição! Parecia que existia um motor dentro dos tímpanos. E aquilo era apenas o começo. Os carros sequer haviam saído dos boxes. Quando o primeiro carro amarelo, da Jordan, percorreu a reta oposta, que fica na frente do Setor G, o do povão, pois era o ingresso mais barato, fiquei espantado. O carro estava tão longe, e o motor dele seguia dentro dos meus ouvidos! Era loucura total! Não queria mais sair dali! Sequer sentia mais as dores de queimado nos ombros! Todos os meus sentidos estavam fixados, conectados aquele carro se movendo. Eu ainda não podia ver ele, mas o seguia com os ouvidos. Parecia que eu já estava fora de meu corpo, e o seguia pelas curvas e retas, só reagia a aceleração do motor.
Quando o carro passou pelas curvas do Café, Pinheirinho e subiu a Junção, os sentidos se unificaram e multiplicaram as emoções. Ele passou na minha frente! O chão tremeu! Era o êxtase absoluto! Não apenas o som era atordoante, mas o corpo reagia as vibrações do chão! A cada troca de marcha, sentia a explosão do motor, sentia o cheiro da gasolina misturada com fumaça, e o chão ainda tremia. Somente uma coisa poderia superar tudo aquilo: estar dentro do carro, correndo sem parar, curvas após curvas! E eu achando que já havia experimentado as maiores emoções... Sequer imaginava o que viria no dia seguinte! E as fotos eram tiradas a cada segundo! Não poderia perder nada do que acontecia! Logo já tive que achar um lugar e me manter nele, pois o povo chegou e preencheu os espaços. A interação com a torcida foi interessante. Nada parecido com futebol. Mas o fanatismo era o mesmo. E os ânimos também. Se não guardasse bem seu lugar, poderia até apanhar. Testemunhei algumas cenas lamentáveis, de adultos se pegando por causa de um pedaço de papelão para sentar no chão...
A fome bateu, e o desespero também, pois a única opção existente eram dois trailers adaptados de uma companhia aérea. Eles traziam comida dos aviões... ou seja, eram apenas pedaços de pizza e misto quentes congelados. Guaraná, água ou cerveja da schin. Coitados de nós. Estávamos fudidos! Ali percebi o motivo de várias pessoas estarem com grandes caixas de isopor, cheias de comida! Pois se você entrava ali cedo, só poderia sair à tarde! Quem não viesse preparado, iria passar fome, calor, frio, sede, dores, e ainda poderia sair no braço com alguém, por causa de disputas de lugar. Puta programa de índio, realmente. Se fosse repetir a dose, teria que ir muito melhor preparado! Mas nada disso importava na hora em que os carros passavam na minha frente! À medica que fui acostumando com os sons, pude diferenciar motores e carros. De fato, Ferraris tinham um ronco diferente dos BMWs, Fords e Renaults. Cada um tinha seu charme, timbre e potências distintas. O êxtase permanecia.
A galera foi a loucura quando Rubinho fez a pole! Parecia que tudo iria desmoronar com tanta gritaria e histeria coletiva. Novamente chorei ao fazer o coro de "Olê olê ôlá, Sennáaaa Sennáaaa". Aquele clima parecia infinito. Pessoas estranhas, sem nunca terem se visto antes, abraçadas e chorando. Todas com o mesmo pensamento, mesmas lembranças. Já estava morrendo de fome, dores, queimado de sol e pés inchados, e tirando fotos sem parar. Logo estávamos procurando o maldito ônibus para ir embora. Eles tiveram a bondade de nos pegar na frente do portão! Que alívio. Já eram 14:30 e só uma coisa vinha a mente: comida! E depois, mais roncos dos motores! Estava completamente viciado naquilo! Mais uma hora e meia de trânsito até chegar no hotél. Tomei um banho demorado e pedi um lanche no quarto mesmo. Comi aquilo como se fosse a primeira refeição em meses!
Dormi a tarde toda, e depois fui jantar com um casal de amigos, em um shopping na Av Paulista. Foi um ótimo final de noite, para me preparar para a grande maratona do dia seguinte. Ainda seguia sem imaginar o que iria acontecer. A janta e os papos estavam ótimos, o que acabou me deixando no hotél, quase a meia noite. Ou seja, outra noite de cinco horas de sono, no máximo! Ainda me sentia cansado e faltava mais um dia da maratona. Preparo físico se faz necessário para uma aventura destas! Tudo isso só me deixava com mais revolta em relação aqueles convidados VIPS. Estes cretinos sequer pagam seus ingressos, e ficam com todo conforto. Injusto! Mas a vida é assim mesmo.
Este foi o sábado, anterior ao tumultuado GP do Brasil de F1 2003.
Morto de cansado, mas ainda na maior empolgação.
Ansiedade era enorme para o dia de corrida!
Ainda não passei as fotos para o PC, mas tenho que fazer isso hoje sem falta!

Atualizando com algumas fotos!












































Carpe Diem!


sexta-feira, 29 de abril de 2016

Memórias de um GP Brasil de F1

Friday´s Tales #11: Final de Semana com F1...

Bom dia aos ilustres seguidores de nosso veloz Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #326 chegando com memórias de um 1º de Maio triste.
Happy Friday para todos, como de costume.
O conto de hoje será estendido até domingo, para lembrar dele: The King!




























Lembro agora, que em 2003 foi a minha primeira experiência com um blog!
Havia escrito algumas páginas, para contar como foi a aventura de ir para Interlagos.
Fiquei devendo o registro das 208 fotos que tirei no Setor A da pista.
Até hoje, não passei aquelas fotos para o computador.

Ocuparei meu tempo nesta sexta-feira para digitalizar as melhores.
Amanhã, colocarei algumas aqui.
Nunca mais achei a página daquele blog. O danado do Uol tirou do ar.
Deveria ter feito uma cópia, pois o texto estava muito bom.

Primeira vez em Interlagos 2003
Expectador assíduo das corridas, desde 1980, nunca havia perdido um GP. Era um compromisso mais do que religioso. Febre, mania, vício eterno! A única vez que deixei de ver um GP de F1 na frente da televisão, foi exatamente no GP Brasil de 2003, pois estava lá, quase tocando no asfalto da reta dos boxes. A aventura começou a ser organizada quase um mês antes da corrida. A escolha de um pacote de viagem já me escapa da memória. Não lembro de havia alguma promoção ou se foi indicação de alguém. O fato é que decidi comprar um pacote pronto, organizado por uma agência de viagens.Mais tarde, viria o arrependimento da escolha. Ser marinheiro de primeira viagem acaba tendo seu preço cobrado em algum momento.
Naquele tempo, o salário me permitia este tipo de gasto que era comum aos riquinhos de plantão, jamais aos raladões. Ainda assim, a brincadeira foi parcelada em 6x no cartão. Se fosse para pagar à vista, não teria rolado viagem alguma. Claro que a empolgação estava ao máximo. Ansiedade nas alturas o tempo todo. Não apenas por estar indo ver a corrida de perto, mas por não estar acostumado com o tipo de evento e forma de organização. Esperar o kit da agência de viagens, ser entregue em casa, era novidade. E ficava sempre o receio de ter pago algo, e ficar sem receber! Podemos adicionar medo ao pacote de empolgação e ansiedade. Claro que no final deu tudo certo, com ressalvas.
 A tortura ocorreu até o último dia. O tal kit da agência era apenas uma pequena sacola, em forma de "necessarie", com alças amarelas e o logotipo da empresa. Dentro havia apenas um folheto, uma mini toalha que mais parecia um lenço. E uma folha A4 com os detalhes do pacote impressos! Nada de ingresso ou passagens ou reservas do hotél. E tudo isso entregue na manhã da sexta-feira! O embarque iria ocorrer na noite. Já existiam os celulares, o que deveria ser o único meio de contato com os responsáveis da agência. Mas o custo das ligações ainda eram bem altos. O ponto de encontro combinado com todos, foi na frente do balcão da companhia aérea. Já estava na pilha, ao sair de casa, imaginando o que fazer, caso não encontrasse os caras da agência...
No aeroporto, pelo menos tive o alívio de ver alguém da empresa, esperando os outros integrantes do grupo. Uma breve conversa com cada um, parecendo até algo sigiloso ou uma missão secreta, para invadir Interlagos! Preferia ter recebido um pacote com todos os detalhes, de forma antecipada. Aquilo parecia algo clandestino demais. Naquele ponto, recebemos apenas a passagem aérea de ida, sem nenhum detalhe do hotél ou ingressos. Aquilo já me irritava. Mas estávamos entrando no avião, e pelo menos já sabíamos o destino e horário de chegada em São Paulo. Saída foi as 18:30. O que já indicava o quanto seriam apertados os horários. Desembarque em SP foi após as 20:30 e sofremos mais de uma hora no trânsito doentio da cidade.
O frio na barriga foi exatamente no aeroporto, onde ninguém conhecia ninguém, e o grupo ficou disperso. Achei que iria perder o contato com o grupo e perder o ônibus. E pior foi o fato de não estar com nenhuma passagem de volta ou mesmo o ingresso para a corrida! Sequer uma garantia de reserva no hotél existia. O termo "Indiada" ou "Programa de Índio" já estava tomando forma. Trocamos duas vezes de ônibus até tomar o rumo do hotél. Aquilo foi angustiante. Mas as aventuras no trânsito estavam apenas no início. Outro ponto forte de emoção foi entrar no hotél... Lá, descobrimos que não existia confirmação de reserva, para as 35 pessoas do grupo! Ficamos mais de 40 minutos no balcão do hotél, com os "donos" da agência tentando resolver a "bagaça". Quanto profissionalismo! Quando pude entrar no quarto, eram 23:59 da sexta-feira!
Serve de consolo o fato de que era um quarto só para mim. Se tivesse que dividir, já nem teria escolhido aquela empresa! A notícia desagradável foi que deveríamos estar acordados às 05:00 para tomar café, pois o ônibus fretado sairia do hotél às 06:00 para tentar chegar às 07:00 no autódromo. A Indiada estava confirmada! Não teríamos tempo sequer para descansar da viagem e do trânsito. Dormir para que mesmo? E o mais empolgante de tudo era o fato de nunca nos avisarem de nada, de forma prévia. Todos os integrantes do grupo eram informados na última hora, sobre cada etapa do "passeio". Ainda bem que a cama estava boa e foi possível dormir direto até a hora do banho.
 Aquela sexta-feira realmente foi intensa!
Literalmente foi um voo no escuro, sem instrumentos e apenas torcendo para dar certo.
Adquiri um belo pânico por agências de turismo!
Amanhã teremos o registro de como foi o sábado.

Carpe Diem!


quinta-feira, 28 de abril de 2016

Terra de Ninguém

Uma história de "entreguismo"

Bom dia aos leitores assíduos de nosso Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #325 chegando com "internal affairs" agrícolas.
Novamente sob ótima influência de comentários do Mestre Duílio no Fb.
Veio a lembrança de fatos antigos e recentes.

Durante a década de 90, era comum discutir na escola, com professores e colegas.
O tema era recorrente: A exploração dos recursos e mão de obra barata deste país.
Tal exploração se dava sempre através de empresas estrangeiras.
Americanas em sua maioria.

Os fatos eram simples.
Empresas vinham para cá, faziam uso de nossos recursos naturais, e o produto era delas.
O capital intelectual era delas.
As patentes por descobertas, era delas também.

Ficava a sensação de que tudo por aqui, era para ser alugado pelos outros, de fora.
Não tínhamos o domínio da tecnologia, o famoso "Know How".
Era engraçado, pois já existiam as faculdades de ciências e tecnologia por aqui.
E estas eram antigas até.

Sempre tivemos o hábito de reclamar dos governos, e dos patrões.
Mas era raro, alguém ter a clareza nos argumentos, e capacidade de enxergar ao longe.
Não éramos explorados apenas por governos e patrões.
Os maiores donos do capital, eram estrangeiros!

No fundo, já estávamos sendo "arrendados" por muitos anos, e assim permaneceríamos.
E não sabíamos como e nem porque...
Nossos governantes nos vendem, desde a década de 50.
Fato incontestável. Basta pesquisarem para entender.

Sempre dissemos que o Brasil era colônia dos EUA.
E era mesmo.
Hoje não e mais assim.
Somos colônia de quem quiser chegar aqui, com um pouco de grana nas mãos.

Empresas de várias nacionalidades, exploram nossos recursos.
Pode parecer uma modalidade natural de negócios.
Mas o fato é que nenhuma destas corporações gigantes vem aqui para investir.
Elas vem para lucrar com economia de escala e baixos custos de produção.

Elas não vem aqui para melhorar a qualidade de nossa mão de obra.
Não vem para desenvolver a qualidade de vida das cidades onde estão instaladas.
Nossa realidade é que os governos tem nos vendido como gado super barato!
E não vendem apenas o gado, mas a terra também.

Em 2012, tive uma breve passagem por uma empresa agro-pecuária.
Em um dos dias de trabalho, tivemos uma ilustre companhia no almoço.
Infelizmente não peguei um cartão ou sequer o sobrenome daquele senhor.
Ele nos foi apresentado como "Marcos, o quinto brasileiro mais rico do país".

Ele estava fechando negócios com o dono da empresa.
Havia vendido algumas fazendas no Pará, para utilização de plantação de milho.
Um senhor super simples, direto na fala, sem arrogância.
Nos contou que o nosso "patrão" estava fazendo péssimo negócio, ao escolher o milho.

Disse que as terras eram ótimas, mas não para ele plantar.
Segundo ele, o grande negócio era comprar a terra, e deixar os Chineses cuidarem dela!
Foi uma revelação, sobre a nova forma de exploração de nossos recursos.
O governo permitia (e ainda o faz) que os Chineses viessem aqui, "arrendar nossas terras".

Várias famílias, enviadas por empresas Chinesas estavam "invadindo" nossas fazendas.
Eles tinham contrato de uso da terra, por várias décadas.
E toda produção que fosse obtida, poderia ser exportada de volta para a China.
Ou até poderia ser vendida para consumo nacional, se o preço fosse melhor...

A história se repetindo, como sempre.
Antigamente, vendíamos Cacau a preços de banana, para importar Chocolates caros.
Era normal entregar a matéria prima, para importar os produtos industrializados.
Agora, emprestamos nossas terras, para outros países obterem os frutos dela!

Essa porra aqui continua sendo Colônia!
E mudam a cara e cor dos governantes, mas nunca muda o nosso "status" de SENZALA!
Depois ainda vem coxinha gritar na tela da Globo, que é brasileiro com orgulho!
O orgulho dessa gente é imenso, tal qual sua ignorância.

Carpe Diem!


quarta-feira, 27 de abril de 2016

Economia Informal

Questão de sobrevivência, ou futuro do trabalho?

Bom dia caros leitores de nosso objeto orbitante Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #324 derivando nas ondas eletromagnéticas.
Aparentemente, existe uma espécia de senso comum, em relação ao desemprego.
Uma certa tendência indica que todos acham algum bico ou renda extra.

Tal consciência coletiva poderia advir do pensamento a cerca do "jeitinho brasileiro".
Lá fora, no "over seas", este povo da terrinha do 7x1, é conhecido por sua criatividade.
Estudantes de Economia, tinham curiosidade em saber como era viver com inflação.
Pessoas do meio empresarial, achavam que aqui, a luta por espaço era complexa.

De fato, em todos os lugares, é assim.
Mas em terras com maior disparidade entre distribuição de renda, o buraco é mais embaixo.
Além de políticas econômicas que não favorecem o desenvolvimento, temos a corrupção.
Esta tem seus representantes mais ilustres no governo, mas também no empresariado.

E a população em geral, não escapa de ser o espelho das coisas ruins.
Basta fazer um turismo pelo comércio informal, para tirar suas conclusões.
Os vendedores "informais" tem como regra, a mentira, o descaramento e sacanagens.
Ali podemos encontrar o verdadeiro comércio livre.

Mas cabe aqui um verdadeiro esforço de análise imparcial.
Sabemos que os consumidores adoram uma comprinha por preços mais baratos.
A famosa marca "MarBa"! ( os produtos Mar Baratos! )
Apenas devemos ter a ciência do fato que tudo o que custa pouco, pode valer bem menos.

Não podemos querer exigir qualidade ou mesmo durabilidade dos produtos informais.
Muitos podem ser clones das marcas originais, produzidos com insumos inferiores.
Em outros casos, podemos ter a sorte de adquirir um bem original, apenas sem encargos.
Nossa esperança, como consumidores, reside neste último caso.

Pensando no lado dos comerciantes ilegais, a lógica é simples: Lucrar o máximo.
Não é exatamente o mesmo objetivo de toda e qualquer empresa?
E isto vale em qualquer ambiente de Comércio Internacional.
Globalização é a prova disso.

A bronca fica por parte do Governo, que deixa de arrecadar milhões ou mais.
O alvo desta análise, é exatamente este: Mercados informais são prejudiciais?
Sob a ótica do grande coletor de Impostos, claro que sim!
Mas e se olharmos para o outro lado, o da Oferta e Demanda?

Se o mercado informal movimentar mais do que milhões, será algo positivo.
Pois este volume monetário será aplicado no Fluxo Circular da Renda.
De qualquer forma, irá gerar circulação de moeda, consumo de bens e serviços.
Afinal de contas, o vendedor de produtos Xing-Ling pode não ter pago impostos, mas vai pagar...

Não podemos esquecer de como é estruturada nossa carga de impostos.
O vendedor de mercadorias "ilegais", não pagou IPI para formar seu estoque.
Mas ele irá pagar toda a carga de impostos existentes ao consumir bens e serviços.
Este comerciante informal irá comer, beber, morar, ir ao cinema, comprar roupas, gasolina...

O "pilantra" que vende aparelho desbloqueado para ver TV por assinatura, causa problemas.
Claro que sim, para as operadoras do serviço.
Mas este mesmo operador clandestino irá permitir que mais pessoas tenham acesso.
E para o mercado de marketing, isso significa maior público alvo de suas propagandas.

Mas as operadoras também tem seus pés fincados na lama da sacanagem.
Elas recebem um abraço forte por trás, do governo, e amam isso!
Recebem favores fiscais e concessões para operar com margens absurdas de lucro!
E pagam um salário mínimo para seus instaladores de TV à cabo... Elas merecem os Miaus...

Seria muito interessante elaborar um modelo matemático para cada mercado.
Dados precisos seriam necessários, e não terei acesso à todos eles.
Infelizmente ficaremos no modelo teórico e abstrato por enquanto.
Cada produtor de bens e serviços, sempre irá reclamar do mercado informal.

Suas alegações sempre serão as de que vende menos ou produz menos por culpa dos outros.
Passei por experiência parecida com minha loja virtual, que naufragou graças aos informais.
Meus concorrentes buscavam mercadorias no Paraguai por 25% do preço que eu pagava.
Portanto seu preço de venda era 50% menor que o meu, e seu lucro era 100%.

Se eu fosse recomeçar minha loja, iria buscar o mesmo caminho que eles.
Não se pode ficar preso aos caminhos legais, quando a concorrência acaba com você.
A competitividade nos leva a achar o melhor meio de conduzir os negócios.
Esta pode ser a explicação do casamento perfeito entre governo e corporações.

Eles encontram meios de legalizar a maneira informal de conduzir suas operações.
Exemplos são os subsídios, concessões, licitações, propinas, fraudes fiscais, etc.
Já no mundo dos raladões, as coisas se resolvem pelo contrabando e pirataria mesmo.
No final das contas, todos estão fazendo uso das famosas "melhores práticas de negócios".

Se o Governo realmente ajudasse os pequenos e médios empresários, tudo seria diferente.
Para quem já teve a experiência de abrir uma empresa, sabe bem sobre o que me refiro.
Temos que pagar uma quantia enorme de taxas, antes mesmo de começar o negócio.
Já saímos no vermelho, graças ao grande amigo oculto!

Depois vemos os grandes empresários, de braços e calcinhas dadas com o governo.
Claro, pois eles não querem que os pequenos e médios cresçam!
Já basta para eles, terem que competir com os grandes!
O mercado informal poderia ser legalizado.

Mas vou colocar na conta do preconceito hipócrita dos ricos.
Eles, que fazem parte dos governos, desde sempre, não querem a companhia dos pobres.
Não querem ter que dividir um espaço na mesa do banquete.
Por isso existem tantas barreiras de entradas ao mundo dos negócios.

Não vemos neste país, uma política que encoraje os empreendedores.
Os grandes preferem que a maioria seja empregada e com baixo salário.
O que mostra o tamanho da ignorância econômica deles.
Ou puro egoísmo mesmo.

Se um país deseja ser desenvolvido, deve criar oportunidades para todos crescerem.
Caso contrário, viveremos sempre nesta merda de desigualdade social e econômica.
Trabalho, existe para todos, o que falta é condições para explorar o potencial de todos.
O Governo deveria apontar os caminhos e oferecer meios. As Empresas deveriam por em prática.

Um exemplo de como mudar o quadro de informalidade, está nos dentistas.
Eles exercem sua prestação de serviços, e não precisam emitir uma nota sequer.
Sua prestação de contas ao final do ano fiscal, é extremamente simplificada.
Se todos os demais setores adotassem a mesma forma, não precisaríamos ser informais.

Claro que para ser um dentista, custa caro!
Não basta pensar apenas nos cursos e graduações.
Abrir o consultório custa caro por causa dos equipamentos.
Com estes custos, a vida do dentista já não pode ser considerada tranquila.

Conclusão de toda esta derivação é que pagamos impostos demais, e não temos retorno.
Por isso, o melhor caminho para muitos, é permanecer na Economia Informal.
Poder prestar um serviço ou vender um bem, sem pagar impostos diretos é muito bom!
Não ter uma carteira assinada, sendo roubado na fonte, todo mês, é melhor ainda!

Se ao menos os impostos fossem bem administrados, e aplicados em melhorias...
Em países onde a carga tributária ultrapassa 50% da renda, ninguém reclama!
Aqui, pagamos algo em torno de 35% e achamos muito ruim...
Sou favorável à ideia do imposto único e pronto.

Todos deveriam pagar a mesma coisa, calculada de forma coerente, e ponto final.
Ontem tive um exemplo de informalidade.
Instalei o K9 no notebook de minha dentista.
Ninguém sentiu falta de uma nota fiscal de prestação de serviços.

O pagamento foi em espécie, à vista e já foi parar na conta bancária, para pagar contas!
Ou seja, o dinheiro circulou, acabou pagando impostos indiretos de telefonia e internet!
Se eu tivesse que emitir uma nota, iria ganhar 15% menos ou cobrar 15% mais caro.
Ou seja, não ficaria bom nem para o prestador do serviço e a cliente!

Façam um bem para vocês mesmos, evitem impostos mau intencionados.
Um exemplo é a contribuição sindical, em casos suspeitos.
Eu nunca mais paguei, e me recuso a pagar para o sindicato de processamento de dados!
Todo ano, enviam um "doc" para "arrecadar", sendo que nem tenho empregados! Sacanas!

Carpe Diem!


terça-feira, 26 de abril de 2016

K9, o pequeno notável

Sistemas de segurança sempre bem vindos

Bom dia caros observadores do pequeno Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #323 no ar, com dicas de segurança para todas as idades.
Usar um computador hoje em dia, está cada vez mais corriqueiro.
Portanto, mais pessoas estão sendo alvos de armadilhas.

Semanas atrás, recebi uma solicitação de minha dentista.
Ela queria um meio de tornar a navegação segura, para seu filho de 6 anos.
Ao que parece, ela e seu marido são pais conscientes, e não cometeram loucuras.
Por exemplo: dar um notebook para a criança utilizar sozinha!

Sequer um tablet, deram para ele ainda.
Estão agindo da maneira correta, pois a internet não é lugar para crianças.
Pelo menos não sem acompanhamento de responsáveis!
Eles tem apenas um notebook, que deve ser utilizado por todos na casa e no trabalho dela.

Devido ao seu pedido, fui pesquisar as opções disponíveis no mercado.
Entre poucas opções, encontrei o pequeno notável K9! (Blue Coat Systems).
Este programa foi minha escolha, por estar disponível para Windows, Mac e Android!
Podemos ter o K9 funcionando no celular e tablet também!

A grande surpresa foi o fato deste pequeno programa ser gratuito!
O fabricante cobra por uma versão para uso corporativo apenas.
Seu funcionamento também agradou, pois ele monitora tudo que acontece no PC.
Qualquer tipo de acesso e execução de programas fica registrado.

E pode ser configurado para bloquear tudo, ou permitir algo escolhido pelo usuário.
Já vem configurado na instalação, para bloquear o YouTube, por exemplo!
Considerei esta opção do K9 bem interessante não apenas para quem tem crianças em casa.
Serve também para casais em crises conjugais!

Devido a suas funções de monitoramento, esposas podem saber de tudo o que rolou no PC!
E maridos também, é claro!
O programa permite ser utilizado sem bloquear nada, na opção "Monitor".
Mas ele registra tudo no histórico!

É um "dedo duro" excelente!
Talvez não seja muito popular por aqui, por estar completamente em inglês.
Eu prefiro assim!
Já está em testes por três dias no pequeno Sony Vaio, e foi aprovado!

Outra característica ótima, é o desempenho.
Não percebi nenhum sinal de lentidão, após sua instalação.
A navegação flui perfeitamente.
E pode ser configurado para "Latir", quando um site proibido tenta ser acessado!

Para concluir, ele não apenas barra sites impróprios, mas também os malwares e spywares!
Estes programas são praticamente vírus, que vem roubar informações dos usuários.
Logo, o K9 também age como um guardião do seu PC, assim como aqueles cães policiais!
Para quem não lembra, pesquise o filme K9 no Google!

Carpe Diem!


segunda-feira, 25 de abril de 2016

Grey Monday, 50 shades of...

Última semana do mês, na cor exata!

Bom dia excelentíssimos leitores de nosso estimado Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #322 tentando acordar cedo novamente.
De fato acordei cedo, mas a mente ficou derivando muito antes de escrever.
E mesmo com tantas derivações, nenhuma delas será tema do post!

Para hoje, poderia escolher temas políticos, sociais, econômicos, esportivos.
Quando se está bem disposto, nunca falta assunto.
Até mesmo se acordo ranzinza, acho algo para atirar um veneno as vezes.
Mas hoje, o texto não será ácido.

O clima está nos tons de cinza que gosto de ver no céu.
A torcida é que caia uma chuva daquelas, pois ando precisando de água!
E nem venham dizer que não tomo banho, sacanagem isso!
Quero é ver água nas janelas, nas ruas, ouvir o barulho nos telhados.

Estou com saudades de dirigir na chuva!
Sentir o cheiro de pista molhada.
Preciso mesmo, é de viagens, ver paisagens e sentir novos ares.
Faz bem quem pode passar seu tempo assim.

Melhor ainda se fosse pago para ficar passeando!
Como aqueles malas e suas periguetes que tem programinhas no canal off.
De níveis altíssimos de superficialidade e banalidades mentais, mas as paisagens... uau!
Sim, pinta uma inveja as vezes, do povo que faz turismo como meio de vida.

Quem sabe, no dia em que voltar a ter recursos à  minha disposição, irei para este setor.
Ganhar a vida fazendo viagens, seria um ótimo meio de curtir uma aposentadoria!
Ajustes seriam necessários, pois ainda tenho muita coisa que me prende em casa!
Não demorou muito para começar a derivar no texto...

Hoje é dia de pensar em gerenciar o tempo, lidar com os velhos problemas.
E torcer para que não apareçam novos!
Já bastam os que temos que conviver.
Portanto, mãos a obra, com as armas que temos.

No meu caso, uma boa olhada no Google já foi dada.
Já estou pensando nas tarefas domésticas, extras e externas.
Serão poucas, logo terei que achar o que fazer com o tempo que anda livre demais.
Muitos acham isso bom, mas realmente, tudo o que excede, pode atrapalhar.

Bem, se o que estiver excedente, for grana, aí nem atrapalharia tanto assim!
Para os criativos, meu caso, ter grana sobrando é fácil de resolver...
Saber onde gastar, todo mundo sabe!
Saber como investir e produzir, já é para poucos.

Para aqueles que estiverem habitando o mesmo planeta vermelho que eu, vai a dica.
Procure pensar em como será o seu dia, logo nas primeiras horas.
Quando isto se tornar hábito, fará todo sentido.
E será possível ter melhores resultados no final do dia, semana, mês, etc...


Aqui vai uma ótima forma de se lembrar do verdadeiro rei das pistas.
Para sempre!

Carpe Diem!


domingo, 24 de abril de 2016

Sunday is Barbecue Day

Coisas boas de Domingos...

Boa noite, caros observadores de nosso bravo Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #321 chegando, ainda com cheiro de fumaça.
Sim, nem tomei banho e vim cumprir minha página diária!
Mais um churrasco bem sucedido na Girlfriend´s House.

Além deste prato principal, o domingo contou com uma lavada do The Doctor VR46.
Largou na ponta, foi ameaçado apenas por duas tentativas, e dominou a prova.
Melhor ainda por ter sido na casa dos espanhóis nojentos #99 e #93!
Valentino Rossi ainda é o melhor piloto da categoria, mesmo após 21 temporadas!

Valentino Rossi campeão GP da Espanha MotoGP (Foto: EFE)


Já as outras provas do dia, Nascar e F-Indy não pude acompanhar.
Mas nem por isso o dia perdeu sua graça.
Agora vem a hora de curtir o banho e descanso merecidos.
Segunda vem aí, e não quero saber o que me aguarda. A regra agora é curtir o momento.

Carpe Diem!

sábado, 23 de abril de 2016

4K já era! Passamos de 5K

Estamos melhores que Ultra HD

Bom dia aos leitores em férias! Red Planet Ex PEA no ar!
Diário de Bordo Estelar #320 chegando na casa das 5 Mil visualizações!
Fonte dos dados é o Google, portanto esperamos que o número seja válido...
Estou curioso para saber qual será este número, quando alcançar o #365!

Metade do feriado estendido se foi.
Agora vem uma certa normalidade para o fim de semana.
Claro que faço um esforço enorme para tentar achar que tudo está normal.
As últimas semanas não tem sido tranquilas em termos de estado de nervos.

O simples fato de passar pela data infeliz de 2/4, outro ano sem emprego, irrita!
Este dia ficou como referência da última demissão, em 2012.
A cada "aniversário", vem a lembrança ruim, uma pequena mostra de sensações.
E a pergunta constante e repetitiva: "Até quando essa porra vai continuar?".

Durante este tempo todo, venho obtendo um certo sucesso, ao lidar com os nervos.
Mas à medida que os dias se passam, o controle da situação parece diminuir.
O componente "Paciência" está diminuindo, e a tranquilidade está quase extinta.
A impressão é que em breve, não existirão mais noites de sono.

Como observador em primeiro plano, será interessante ver até onde a lógica resistirá.
Como será a sensação, de perceber que o controle emocional chegou ao zero?
Se ainda puder escrever sobre o assunto, tornarei a experiência pública por aqui.
Nestas horas, cenas de "The Walking Dead" se multiplicam na mente!

Por conhecimento teórico, sabemos que todos tem seus limites.
Passar tanto tempo, vendo a maioria das coisas dando muito errado, tem seu preço.
A percepção atual indica que o componente "Criatividade" precisa aparecer mais.
Sem mudanças ou novos fatores, esta experiência irá ficar sem a cobaia.

Carpe Diem!

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Big Friday in deed

Friday´s Tales #10: Feriados e Férias...

Happy Friday in deed to all, dear followers of our Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #319 iniciando o segundo dia do suposto "feriadão".
Mais um daqueles dias inúteis, sem planejamentos ou aspirações.
Talvez seja melhor assim, do que achar que tinha algo planejado e não cumprido.

Agendas também servem para serem rasgadas e jogadas fora, ou atiradas em fogueiras.
Claro que para alguns, isso seria praticamente impossível.
Em meus melhores dias de universitário, meus colegas diziam que eu era escravo do relógio!
Tudo era anotado na agenda, tudo era planejado e seguido à risca!

Até mantenho o relógio no pulso esquerdo, como um velho hábito.
Haja visto que atualmente a maioria das pessoas usa o celular como relógio mesmo.
Independente do recurso escolhido por cada um, creio que todos estamos presos ao tempo.
Tudo acaba sendo medido, marcado, quantificado em horas, minutos e segundos.

E quando estamos neste estágio de "raladões", o tempo nos castiga, pois demora a passar...
Nestas horas, ficamos ainda mais atentos aos minutos que se arrastam ao longo do eterno dia.
Se fosse um dia em que tudo é festa, estaríamos reclamando que passou voando!
O tempo é igual para todos. O que muda é a percepção de cada um.

E quando o tempo parece estar horrível, jogando contra?
Onde estaria aquele maldito botão do "reset"?
Ultimamente, tenho procurado este para ver se alguma coisa melhora, começando do zero!
Vícios de quem programava demais, jogava muito e ainda joga.

Sempre podemos ter a opção de refazer, reiniciar algum jogo.
Seria bom se na vida, fosse a mesma coisa.
Só resta ficar imaginando realidades alternativas, bem mais interessantes.
Que sejam ótimas enquanto durem!

Pois logo que acaba a imaginação, temos que por os pés de volta nessa porra real!
Portanto, o que nos resta para fazer no maldito feriado estendido?
Lidar com a realidade, que por hora, é o que temos.
Sendo dia de contos no blog, vamos usar o botão de "rewind" mesmo...

Férias de 2004, as últimas!
Para aqueles que moram em lugares com inverno mais "macho", ir a praia está no primeiro lugar da lista de desejos, não apenas em feriados mas obviamente, nas férias.  Este que vos escreve, sempre foi mais voltado para o trabalho, do que para diversão. Talvez pelo desgraçado e maldito fato de que eu considerava meu trabalho, um "hobby"! Eu simplesmente amava o que fazia, e portanto me divertia muito! Devido a isso, sair de férias, não era algo que fosse muito sonhado ou desejado. Afinal, eu adorava o dia a dia no "escritório"...
Mas eis que um belo dia, depois de quase dez anos sem saber o que eram férias oficiais, chegou a oportunidade de planejar uma viagem para a praia! E para quem morou no Sul, ir a pria era obrigatoriamente, ir para Santa Catarina. Valeu a pena! O local escolhido foi uma pequena praia chamada Itapema. Não era um dos lugares mais cheios e congestionados, como Floripa ou Camboriú. Portanto a decisão do lugar teve critérios bem ponderados. Alugamos uma pequena casa, duas ruas de distância da areia! Quanta preguiça! Mas férias são para isso mesmo! Descansar e usufruir do direito da preguiça.
Foram duas semanas de ansiedade, até o dia da viagem. Apesar de trabalhar muito, o raladão aqui ainda não tinha carro, portanto a viagem foi de bom e velho "busão" mesmo! O que não tirou a graça e empolgação do evento, sejamos honestos. Teria sido um porre, se fosse dirigindo por estradas congestionadas e cansativas. Horas de estrada depois, chegamos cedo, as 07:00 para pegar as chaves da casa. Era um legítimo acampamento, pois fomos em três ( isso mesmo, um casal de namorados e sobrinha! ), e cada um carregando um kit de roupas de cama, de praia e banho! A imobiliária que alugou a casa nos orientou (e alertou) para levar roupas de cama e travesseiros. A primeira tarefa de resistência foi esperar a imobiliária abrir, somente as 08:30.
Felizmente, depois de resolver a burocracia de assinar um contrato enorme, para alugar uma casa por 15 dias, tiveram a gentileza de nos dar carona até a casa. Nem era tão longe, mas foi ótimo não ter que caminhar cheio de tralhas, após o cansaço da viagem. A casa era ótima, com dois andares, churrasqueira! Que mais se poderia desejar para um período de férias? Malas e tralhas rapidamente desfeitas, e a casa já estava com cara de nossa! Uma vez viciado, sempre viciado em Playstation. Claro que o levei para passear na praia! Em 2004, ainda era o PS1 que foi bem utilizado nos dias de chuva! Passamos boas horas de jogo, Gaby ( a sobrinha da namorada ) e eu. O clima de férias era tão relaxante, que sequer perdi a calma ao ligar o PS1 na tomada de 220v e queimar o fusível do querido amigo!
Isso foi logo no primeiro dia. Tivemos a sorte de termos escolhido uma cidade bem organizada em termos de infraestrutura. A cada quadra, existiam farmácias, dentistas, imobiliárias, mercados, bares, vídeo-locadoras,  e até uma assistência técnica para aparelhos eletrônicos! Foi a salvação do PS1, que apenas trocou o fusível, e voltou recuperado para "casa". Na rua da praia, existiam 2 shoppings, que a saída dos fundos, era direto na areia. Super prático. Até mesmo com a grande quantidade de argentinos pelas ruas, o local era super agradável (rsrsrs). A praia estava com água quase morna nos dias de sol. Tivemos um período de quase cinco dias de chuvas.
Não chegou a estragar o evento, mas assustou um pouco. Quando se olha o local, sob a ótica de turista, você acha tudo espetacular, pela quantidade de facilidades disponíveis. Mas aquela quantidade de prédios, comerciais e residencias, todos à beira mar, tem seu preço. E o preço fede! Nos avisaram que a água não era apropriada para consumo. Comprávamos galões de água, diariamente nos mercados. E quando choveu forte por três dias seguidos... vivemos uma situação de preocupação. Da sacada podíamos ver o mar de lama e merda boiando... Isso mesmo! O esgoto da cidade não comportava a quantidade de prédios e bastava chover, que tudo vinha à tona! E como fedia... Ficamos com receio de nem poder sair de casa, e sem saber até quando!
Mas o clima era de férias, tudo era festa, até mesmo quando o cheiro quase dava desespero! Precisei de apenas dois dias para "trocar de cor", o que matou de ciúmes, o público feminino da casa. Ao término dos primeiros cinco dias de férias, a prefeitura resolveu o problema do alagamento das fezes, e tudo voltou ao normal. Aproveitamos para passear e conhecer as praias vizinhas. E tudo sem precisar de carro. Existiam ônibus para percorrer um circuito de 5 balneários. A região era muito bem organizada para o turismo. O pecado mesmo era quando chovia. Nossa sorte foi que tivemos 10 dias de sol! O momento de grande empolgação foi um passeio de escuna. O ponto alto teria sido uma volta de helicóptero, mas o preço para voar por dez minutos era uma fortuna! Sequer foi cogitado.
Realmente eu estava no papel de marinheiro de primeira viagem, tanto pelo tempo enorme sem saber o que eram férias, e por total desconhecimento naval e marítimo. Achava que a tal escuna fosse um barco pequeno... Quando vi a altura daquele treco... pensem em nem ir. O passeio era sair de uma praia para chegar em uma pequena ilha. Outra surpresa, nem tanto agradável, foi a forma que aquilo se movia... parecia uma gangorra gigante! Balançava tanto, que saíamos dos bancos e flutuávamos no ar. Não parava de me imaginar boiando naquele mar frio, e possivelmente habitado por tubarões... Entendo agora porque tanta gente fala em "sea sick"! Não cheguei a passar mal, mas o susto foi grande. Foram 45 minutos de inquietação e balanços e até água na cara! As vezes dava a impressão que o barco iria mergulhar...
Quando paramos, foi o momento mico... várias crianças pularam direto na água. Eu fui olhar a altura que estávamos do mar... e não me senti nem um pouco a fim de dar aquele "pulinho". O mico estava se tornando gorila, quando a AVÓ dos muleques, se atirou daquele ponto... Fiquei por último, e o marinheiro ficava me provocando... Parei na borda, e o povo na água, gritando... Foram CINCO segundos de pânico até sentir a água nos meus pés... Sim, pulei daquela porra! Mais outros tantos segundos para sentir que voltei a respirar, boiando na água. Aprendi a nadar quando pirralho ainda, com seis anos. Sempre adorei praia e nadar no mar. Mas aquilo ali, não me agradou nem um pouco. A visão do casco do barco, e aquela altura me incomodava muito. Outra coisa que irritava, era não ver o fundo do mar... estava um tom verde escuro muito ameaçador. Parecia que alguma coisa iria nos puxar para baixo. Prefiro me atirar de um avião, com paraquedas! Mil vezes melhor estar enxergando para onde estou indo.
Na hora de voltar ao barco, outro momento de mau estar... não pude deixar de imaginar aquele casco de vários metros de altura, virando para cima de mim. Maldito filme Titanic! A cena do barco se partindo e afundando não parava de se repetir na mente! Nunca mais entro em uma merda daquelas! Se for passear de barco algum dia, só de iate, e pequeno! A estadia na ilha foi agradável, depois dos sustos na escuna. Aproveitamos bem o almoço e passeio nas trilhas. Para voltar, talvez por já estar mais familiarizado com a embarcação, parece que o efeito gangorra já não assustava mais. No final das contas, valeu a pena ter ido passear na ilha! A viagem como um todo valeu muito. Pude realmente descansar, e esquecer da rotina, do trabalho, de qualquer tipo de incomodação. Ainda bem que retornei bem do que foram as melhores férias, e últimas. Logo no primeiro dia em casa, a empresa me ligou, informando que não precisaria mais voltar ao prédio: estava demitido!

Vida de raladão é assim mesmo, as coisas boas, são bem aproveitadas, pois duram pouco.
As últimas férias oficiais, serviram de um repouso merecido.
Para logo no retorno, ter que encarar notícias ruins.
É o ciclo da vida, altos e baixos para sempre.

Carpe Diem!

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Enjoy the Day

Dia para não fazer nada...

Bom Feriado aos ilustres admiradores, seguidores e observadores.
Diário de Bordo Estelar #318 chegando nas ondas do Red Planet Ex PEA!
Hoje, legítimo dia de nada para fazer, e eu já fui até na rua.
Inventei de levar o carro no mecânico, pois esqueci dele ontem...

Antes que me chamem de louco, foi o próprio mecânico que deu uma de crazy.
Ele inventou de dizer que trabalharia hoje, e folgaria amanhã...
Fiquei meia hora esperando na porta da oficina...
Já fiz algo no dia de hoje, portanto.

Até outra atividade interessante foi realizada antes do blog de todos os dias...
Graças ao site do TechMundo, configurei o controle preferido do PS3 para usar no PC.
Para quem entende, e sabe que jogar tem a mesma importância que o ar que respiramos...
Ficou ótimo, por sinal.

O que não fazem os milagrosos drivers para dispositivos no Windows e semelhantes!
Ainda existem boas idéias e pessoas interessadas em fazer bom uso da tecnologia.
Tanto o driver quanto o programa para configuração, são gratuitos.
Outra coisa rara hoje em dia, algo para se usufruir de graça!

De tanto falarem na rede sobre o assunto, fiquei curioso, sobre a tal limitação de internet.
Ainda não pesquisei a fundo, mas já vi o Governo querendo ser contra as empresas.
Seria o sinal de que realmente, o fim do mundo está próximo?
Governo defendendo os consumidores??????

Se realmente acabarem os planos de uso ilimitado de dados, F U D E U...
Imagino como iremos viver sem os filmes do NetFlix...
Jogar online, não faz muito a minha cabeça, mas tenho um jogo no iPad, que vive conectado...
Seria mais uma dor de cabeça, certamente!

Interessante, que as empresas provedoras de internet e telefonia lucram horrores.
Nós deveríamos ter plano sem limites, para toda a vida, a julgar pelo tanto que eles faturam.
O mais engraçado, é que entidades como Anatel, tem presidentes que parecem ignorantes.
O cara veio dizer que a culpa do corte nos planos, é de quem joga on-line!

Imagino se este senhor sabe o que é uma base de criptografia, um link peer to peer, etc...
Pelo visto, se ele souber como usar o celular, já será um avanço!
E colocam este tipo de gente, no topo dos cargos...
Parece coisa de doido, isso sim.

Já estava esquecendo, que vivemos em tempos loucos mesmo.
Arrocho, faz parte de nossa história e cultura.
Portanto, nada de novidade na terra de Tiradentes.
Seria bom, todo mundo aproveitar o feriado, para congestionar o site do Google! Estudem!

Carpe Diem!

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Mais um Feriado

Ressaca já na véspera...

Bom dia a todos ilustres observadores de nosso Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #317 chegando devagar, em silêncio, quase parando...
Deve ser algo psicológico, pois não deveria ter motivo para ressaca antes da hora!
Prestes a contemplar um feriadão daqueles sem vergonhas de quintas-feiras!

Talvez seja carga de ódio e revolta, de ontem, ao quase mandar à merda, um legítimo bosta!
O encarregado retardado da administradora do condomínio.
Veio me perguntar o motivo de não ter pago a taxa de "benfeitoria" fantasma do mês.
Simplesmente disse que não pretendo pagar algo sem saber seu destino ou motivo.

E pensar que tem gente considerando isso absolutamente normal.
Que pode ficar pagando taxa de benfeitoria sem saber o que será feito no prédio...
É como dar cheques em branco para os outros, e depois ficar esperando o estrago na conta...
Puta que Pariu! Só xingando mesmo estas merdas que moram aqui, e em outros lugares também.

Fizemos uma pergunta sobre este assunto em um site de administradoras de condomínios.
E teve gente respondendo que é normal.
Que no prédio deles, eles ficam pagando sempre, esta taxa extra.
E que só se reúnem para decidir o que fazer, depois que a grana atinge certo valor!

Devo estar louco, eu então?
Sou o diferente, o errado, o estranho?
Pois ao meu ver, este povo daqui é que é doido varrido!
Ficar dando grana para condomínio aplicar e investir ???? Que PORRA é essa?

Em todos os lugares, normais (acho que só no Sul mesmo, eram normais), que morei, era diferente.
Nos condomínios, primeiro se discutia a necessidade.
Depois se faziam os orçamentos.
E quando aprovados, começávamos a pagar as parcelas, JÁ SABENDO O VALOR TOTAL da obra.

Por isso se chamam BENFEITORIAS!
Não são gastos emergenciais, e sim PLANEJADOS!
Porra meu, morar em estado onde a maioria é semi analfabeta, dá nisso mesmo!
Acho que encontrei o motivo da minha ressaca e dores musculares...

Prezados leitores, lhes apresento uma sessão de auto-análise!
Economizei uma sessão com psico!
Identificado o problema causador das dores e irritação, agora resta partir para a solução.
Me mudar de volta para o Sul? Se for pelo caminho dos "incomodados que se mudem"...

Uma solução destas sempre aparece em momentos de fúria!
Depois de acalmar os instintos selvagens, deixar de pensar em matar jagunços ou vizinhos...
As coisas se acalmam, e a razão (espero!) volta a comandar a mente.
Mudar sim é preciso, mas de situação primeiro!

Se você está fodido, sem renda, sem grana e sem soluções, qualquer lugar que more, será o pior!
Portanto já vamos descartar a volta para o Sul, por enquanto.
Talvez o melhor seja idealizar um retorno, com uma pequena fortuna acumulada.
Assim, a alegria seria garantida!

Voltar a sentir o frio, hummmmm seria bom!
Mas voltando ao dia a dia de raladão!
O jeito é articular meios de expulsar primeiro, a administradora deste condomínio.
Depois, tentar por caminhos políticos e persuasivos, a eliminação desta porra de taxa extra!

Afinal, vale lembrar que vivemos no país dos safados, corruptos e manipuladores.
Então, se você não pode vencê-los, copie as estratégias deles!
Ou tente se aliar a estes, mesmo que de forma dissimulada!
Sim, o ambiente muda você, por questões de sobrevivência!

Carpe Diem!

terça-feira, 19 de abril de 2016

Globo, essa onda cega, para sempre!

Mídia porca corrupta e vendida

Bom dia aos sobreviventes das manipulações, cá estamos no Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #316, onde as ondas da globo porca não chegam!
Quando tinha 15 anos, esta frase era moda entre nossos colegas politizados.
Aquela onda não nos cegava, mas infelizmente, cegou, cega e seguirá cegando os burros.





E como a maioria é composta por burros com cheiro de coxinha, tudo está perdido!
Pelo menos aqui dentro de casa, essa merda não entra.
Mas infelizmente, quando vou para as ruas, estas ondas cancerígenas estão por tudo!
No dentista, não tive como evitar, de ver cenas lamentáveis.

Creio que era o jornal da edição matinal, deste canal nojento.
A matéria, mostrando o povo retardado nas ruas, alguns, ajoelhados aos prantos.
Toda aquela histeria coletiva, devido a votação da cretinice golpista.
Pior que as cenas absurdas, foi o comentário que um pau mandado da globo fez...

O povo brasileiro está aprendendo a amar política, como antes, amava o futebol...
A prática da manipulação parece não ter limites.
Ainda estou enojado com aquilo, até agora.
O mais incrível de tudo, é ver que a maioria das pessoas se porta como papagaios.
Disseram na Globo, pronto! Estão todos repetindo e acreditando...

Essa merda não tem mais salvação.
Tristes de nós, que buscamos educação e cultura.
Que aprendemos ciências, nos profissionalizamos, para ter que viver em uma sociedade burra.
Tanto conhecimento, e aquele sentimento de impotência frente a esta corja de mentirosos.

E não basta ter essa mídia cretina que manipula a maioria.
Temos que conviver com a corja do nível povão, que pratica violência todos os dias.
O carro da funcionária da clínica, foi roubado dias atrás...
Ela estava no hospital da Puc... Levaram de dentro do estacionamento...

O carro foi encontrado em outro hospital.
E se tratava de um uno mille caindo aos pedaços...
Nem pobre pode ter carro em paz, nesta terra de bandidos.
Ainda na clínica, outra novidade, que deve alegrar o povo da globo...

Minha dentista havia comparecido a um velório.
Os presentes foram convidados a se retirar, as 18:00, por questões de segurança.
Dias antes, havia ocorrido um "arrastão" em outro velório, onde todos foram roubados.
Sequer em velórios, as pessoas podem ter segurança?

Onde foi parar a vergonha na cara?
Onde foi parar o medo da polícia?
Onde é que tem polícia mesmo?
Devem estar todos protegendo os golpistas da globo...

Medo, parece que só existe nos coxinhas e burros manipulados.
Pois quem é bandido, ou político, ou funcionário da globo, não sente medo de nada.
Afinal, estes sabem que a justiça só prende Preto, Pobre e Putas mesmo!
Ah, claro, a justiça dos golpistas também pode prender políticos que não sejam da turminha...

Se temos corruptos por tudo, desde o governo do planalto central, até as prefeituras...
Até na polícia existem os corruptos de fardas, togas...
Nas secretarias de fiscalizações municipais, a corrupção comanda tudo...
Então porque raios, as pessoas fazem festa para a merda do golpe do impeachment???

Estamos afundados nesta onda global de corruptos.
Para qualquer lado que se olhe.
Bom, infelizmente, é preciso ter a capacidade de ENXERGAR estas coisas.
Tal super poder, não existe entre os brasileiros manipulados.

Carpe Diem, se puder...


segunda-feira, 18 de abril de 2016

Os Pecados da Carne

Não é só o peixe que morre pela boca

Bom dia prezados observadores de nossa órbita Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #315 está no ar, ainda com cheiro de "fumaça".
Ressaca média para moderada, ainda sob efeitos da fogueira.
Acho que foi a falta de treino, que maximizou os efeitos.

Afinal de contas, creio que se foram vários meses, sem exercitar a fogueira aqui em casa.
Os últimos, e bem sucedidos eventos carnívoros, foram na Sogro´s House.
E a quantidade de quilos ingerida foi bem maior do que a de ontem...
Sinal de falta de preparo físico para tal aventura.

De qualquer forma, ótimo jeito de iniciar a semana.
Um pouco de "health care" na cadeira da dentista, e o pescoço estará melhor ainda!
A maior dificuldade por enquanto, é manter a cabeça apontando para o lugar certo.
E sequer posso dizer que estou com sono. É peso nas idéias mesmo.

Para colaborar mais ainda, nosso Fat Old Sun está derretendo tudo que pode pela janela.
Iremos enfrentar um processo lento de fritura lá fora, em breve.
Nestas horas, não sei de onde arrumamos coragem para qualquer tipo de movimento.
Caminhar? Só se for ver alguém fazendo isso na televisão...

Felizmente, a balança não me atirou números trágicos aos olhos.
Pode estar com defeito, mas não aumentou uma grama de ontem para hoje.
Já serviu de fator animador para iniciar o dia!
Mas deve estar sim com defeito...

Ontem, oficializei o término de mais um contratinho com uma operadora de tv...
Já se foram os tempos de Net, Sky e Vivo.
Mas estou curtindo Hbo, Espn, Warner e amigos, quase da mesma forma!
Aos curiosos, ou mesmo críticos, atesto que funciona com falhas e travamentos.

Mas mesmo tento que desligar/ligar o aparelho várias vezes ao dia, vale a pena.
Para quem não pode dispor de quase 300 graninhas para pagar por um oficial...
Não se pode dizer até quando isso irá durar, pois as operadoras tentam eliminar os cats.
Mas o mercado informal procura sempre meios de permanecer ativo.

Em algum momento, nossos ilustres cretinos corruptos hipócritas do congresso, intervirão.
Já circula pela internet, notícia sobre um projeto de lei, para tornar crime, o uso de gatonet.
Quando for aprovado, dará força legal para a polícia entrar nas casas e prender pessoas.
Não me surpreende nem um pouco, que isso venha mesmo a acontecer.

E as pessoas ainda acreditam que vivemos em tempos democráticos...

Carpe Diem!

domingo, 17 de abril de 2016

Parece que esqueci de fazer algo hoje cedo...

Bastou uma alteração na rotina...

Boa noite aos quase esquecidos, leitores ilustres do Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #314 chegando com um pequeno atraso de 13 horas...
Hoje tive uma manhã não rotineira, e passei concentrado em outros eventos.
O dia até que foi bem preenchido, para um Domingo.

E foi de puro lazer na sala e cozinha, e área de serviço, onde rolou um churras!
Quase foi para o brejo, pois a carne não havia descongelado!
Não ficou lá estas coisas, mas deu para embalar a gula!
Seria um pecado, não apreciar aquela boa costela bovina, parecia até do Sul.

Estou ciente do fato cretino que se desenrolou hoje na capital do país.
Não sei o resultado.
Não estou dando a mínima, na verdade.
Mas me enoja saber que votaram aquilo no Domingo.

Sim, os mesmos filhas da puta que sequer aparecem para trabalhar durante a semana.
Acho a política, praticada neste país, revoltante e nojenta.
Fede muito, portanto não merece minha preocupação ou atenção.
Se eu pudesse, faria justiça com as próprias mãos... não sobraria um vivo por lá.

Mas sorte a deles, e a minha também, que não posso satisfazer meus desejos de faxina.
Chega de comentários sobre tal assunto repugnante.
Hoje foi u dia bom para repouso, bom para dormir de "conchinha" mesmo com calor.
E bom para esquecer do regime também.

Que a semana seja boa para todos nós.
Já terei um bom passatempo, na cadeira da dentista logo cedo.
Querem melhor forma de começar a semana?
Cuidar dos dentes faz muito bem para a saúde!

Carpe Diem!

sábado, 16 de abril de 2016

Como envelhecer, no Brasil?

Depende da situação econômica...

Bom dia astrofísicos de plantão, Red Planet Ex PEA retorna à sua orbita!
Diário de Bordo Estelar #313 hoje chega preocupado...
Claro que são os efeitos do passeio pelos ares Mineiros!
Nem sempre, visitar parentes, ocorre por simples lazer.

Cresci com várias definições, ensinamentos e teorias.
Uma delas era sobre família.
Achava que a grande vantagem de se ter vários irmãos, seria a segurança.
Um poderia cuidar do outro, e de seus filhos e netos.

Seria ótimo se tudo fosse tão simples assim.
Mas se a situação econômica geral da família não for boa? Como fica?
Neste caso, os mais velhos são os que irão sofrer mais, e mais cedo.
Minha avó teve 11 filhos, sendo 9 mulheres.

Hoje, 2 homens e 7 mulheres sobrevivem, infelizmente à duras penas.
Claro que nada disso é novidade para um país subdesenvolvido.
País este que conta com a maior parte da população, ainda lutando contra pobreza.
Mas aquela teoria de família grande, se ajudando, está sendo abandonada.

Pelo menos por este raladão que vos escreve.
Ao ver o estado de abandono que minha madrinha, a mais idosa de minhas tias.
Viúva, sem filhos, aposentada pelo estado, está longe de ter uma velhice confortável.
Em parte, resultado de suas próprias escolhas, mas ainda assim, não é justo.

Estamos acostumados com a frase: "Cada um com seus problemas"...
Mas não é nada agradável, quando acontece dentro de sua casa, de sua família.
Eu, por muitas vezes, era envolvido por revolta e rebeldia.
Cheguei a negar, mais de uma vez, que tinha família lá em MG.

Tenho minhas razões.
Sempre achei que meus tios e tias eram muito desligados com seus parentes.
Antigamente eu acreditava que era apenas comigo e minha mãe, por morarmos longe deles.
Deixei de pensar assim.

Ao ver o estado em que minha madrinha ficou, a revolta se consolidou.
Mas não os acusarei de serem pessoas cruéis ou imprestáveis.
Aceitarei a visão de minha mãe, ao contemporizar, dizendo apenas que é o "jeito" deles.
Cada um teve seus filhos, com uma exceção apenas.

Portanto todos tem que se preocupar com sua casa em primeiro lugar.
Depois, se sobrar tempo e recursos, irão tentar fazer alguma coisa pelos irmãos próximos.
Seria esta, mais uma falha da educação das últimas décadas?
O conceito de família estaria se resumindo apenas àquelas reuniões para comer e beber?

Se um membro da família passar por dificuldades, deveria ser esquecido como a maçã podre?
E como fazer para prover uma velhice mais confortável para os membros mais antigos?
Seria mesmo "cada um por si, e Deus contra todos"?
Fiquei cheio de preocupações e medos horríveis, com o que pude ver, nestes dois dias.

Logicamente, a primeira preocupação é como evitar que aconteça com minha mãe!
Ao ver minha madrinha, não posso deixar que o mesmo erro se repita!
Um idoso, jamais deveria ter que encarar seus últimos anos, sozinho e abandonado.
Especialmente se este idoso não estiver bem de saúde.

Quando passamos por nossa fase de aprendizado e crescimento profissional, não pensamos.
Pelo menos a maioria de nós, não está pensando desde cedo, em como se aposentar.
Em quanto de recursos iremos precisar para nos manter, e ainda mais uma família.
Parece que só aprendemos a pensar em nosso bem estar, individual...

Este pode ser o maior erro, em nossa sociedade e modelos econômicos atuais.
Pensamos apenas como indivíduos egoístas, materialistas e predadores.
Depois que o tempo passa, o peso da idade cai sobre os ombros, vem a dura realidade.
Se você não se preveniu, a casa irá cair e você estará sozinho.

Não vejo quadro mais triste para uma pessoa, ter que depender dos outros, no fim da vida.
Fiquei sim, preocupado e como de costume, a mente analítica nunca para de funcionar.
Agora, não me basta pensar em como encontrar renda, emprego, recursos.
Preciso pensar em como poder ajudar e cuidar de nossa "Terceira Idade".

Não podemos cair no erro de achar que o Estado irá cuidar dos aposentados.
Não neste país de merda!
Aqui, mal e porcamente os direitos civis são respeitados.
Nosso aposentado aqui, que se vire com bicos, ou ajuda dos filhos.

Nosso sistema de saúde já não ajuda os membros da PEA, imagine os aposentados.
Ontem, eu fui levar minha madrinha ao médico, e era um particular.
Ela teve que pagar R$ 200 por uma consulta, que ainda teve desconto por ser aposentada.
O preço normal teria sido R$ 280.

Se não fosse por nossa ajuda, teria saído mais caro, pois haveria o custo de um taxi.
Ela já não consegue andar direito, portanto não poderia pegar ônibus.
E os seus irmãos mais novos, não poderiam sair de sua rotina para levá-la ao médico.
Teve que ser a irmã e afilhado de Campinas, para fazer isso...

Sobreviver já não é tarefa fácil.
Pior ainda é se manter, com idade avançada, e sem ajuda apropriada.
Gostaria de viver em um país como a França, que cuida muito bem de sua população.
Parece que por enquanto, só resta torcer para que isso ocorra em uma próxima encarnação.

Pensei em parar de escrever por aqui, mas como o título do post, contém uma interrogação...
Vamos tentar deixar uma resposta.
Para envelhecer no Brasil, o melhor caminho é procurar guardar tudo que for possível.
Fazer uma aposentadoria privada é ótima idéia.

Além disso, não deixar-se cair em isolamento.
Faz bem estar cercado de pessoas que possam ao menos fazer companhia.
E tão importante quanto pensar em previdência, é cuidar da saúde.
A pior parte da vida, para se estar doente, é ao final da mesma.

Carpe Diem!

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Passeando por ares Mineiros

Friday´s Tales #9: Barbecue deep in the jungle


Bom dia aos observadores do Retirante Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #312 está no ar, direto da terra do pão de queijo.
Novamente com um post editado previamente, e carregado corajosamente...
Isto porque foi com uma modesta conexão do pacote de dados da Claro...

Fazer o Sony Vaio se entender com o Sony Xperia parecia ser mais fácil.
Um deve acreditar que o outro é um ponto de conexão Wi-Fi.
Como seria bom se funcionasse sempre a contento!
Mas foi o recurso disponível no momento.

Com este mesmo clima em mente, veio à inspiração para o conto das sextas-feiras.
Novamente, faremos uma viagem de 25 anos, ao passado.
Foi uma diversão na Selva Mineira, interior do interior, cidade chamada Ipuiuna.
Uma de minhas tias morava em uma pequena propriedade rural.

Treinamento militar é de grande ajuda, para churrascos no mato!

Foi uma de nossas raras, porém sempre divertidas visitas à Tia Catarina. Por morar no Sul, não era sempre que tínhamos oportunidade para ir ver os parentes do interior do interior. O costume era ir uma vez por ano para Pouso Alegre-MG, onde a maioria dos parentes morava. Em algumas destas visitas, esticávamos o passeio para dentro da selva! Pena que não existiam os celulares ou câmeras digitais naqueles dias. Muita diversão se perdeu naqueles eventos. Cada vez que visitamos aquela tia, era com um grupo diferente de irmãs ou irmãos. Meus tios neste caso. 

O evento em questão foi um churrasco para quase dez pessoas. Levamos quase tudo o que era necessário para fazer tudo dar certo! Não contávamos com as forças da mãe natureza. A churrasqueira foi uma obra de arte. Eu e meu tio (e padrinho na época), construímos a parte importante do evento, no chão, com tijolos. Clima ultra barroco no ar, e claro, com aquela disposição para comer logo! Tocos de madeira de fogão à lenha foram a base do fogo amigo! Tudo estava indo de acordo com o planejado, e a fome aumentando! No principio, o Sol nos castigava, em meio à fumaça e chamas.

Quando a diversão realmente começou, com as carnes ao fogo, veio a escuridão. Ventos e nuvens carregadas nos cobriram. As tias, protegidas dentro da casa, só se lamentavam. Diziam que teriam que acender o fogão a lenha, e transformar o churrasco em assado de panela ou forno... Uma tragédia! Não poderíamos deixar aquilo se perder, de forma alguma. A chuva havia começado, e o fogo estava ameaçado. Logo vieram retirar os espetos da churrasqueira improvisada. Neste momento de emergência, o treinamento militar de meu tio, se fez útil finalmente. Com uma disposição e determinação impares, fomos para a cozinha, e saímos armados de facões.

Saímos da casa, e fomos rumo à mata fechada. Seguimos uma trilha, meu tio, o primo e eu, com o objetivo de encontrar e cortar bambus e folhas de bananeira. Devido ao local em questão, foi tarefa até fácil para o pequeno grupo, que retornou cheio de esperanças, para o local da fogueira, quase extinta! Ao chegar, novamente a liderança de nosso ex-militar foi oportuna. Meu tio nos ensinou a construir uma cobertura com as folhas de bananeira! Parecia um trecho do filme Predador, em meio à mata fechada! Para minha surpresa, a cobertura não apenas funcionou, mas chegou a tempo de manter o fogo acesso. Fomos buscar as carnes na cozinha, para a surpresa geral das tias presentes!

Nosso retorno à fogueira foi digno de tropas romanas do Império. Devoramos alguns espetos ali mesmo em volta do fogo. Nestas alturas, minhas tias já temiam pelo pior! Iriamos dar conta de tudo, antes delas verem a cor do churrasco! Foi uma aventura, ao perceber que a cobertura havia funcionado tão bem, e estávamos suados, molhados de chuva, mas com aquela sensação de vitória e missão cumpridas! Até os dias atuais, considero aquele como um dos melhores churrascos que já pude apreciar! Ninguém acreditou que iriamos terminar o evento, da forma que conseguimos. Pequeno detalhe, mas não abandonamos a churrasqueira enquanto o fogo existia.

Jamais fui um admirador da vida na selva, mas confesso que me diverti muito naquele evento.
Creio que para passeios de férias, seria ótimo repetir tudo aquilo.
Mas para morar, não daria certo!
Ao contrário de minha família, não tenho vocação para fazendeiro!

Meus bichos preferidos são pequenos, domésticos, usam Wi-Fi, placas de circuito ou gasolina!
Os ares mineiros fazem bem, de qualquer forma, para fugir do estresse, trazer boas memórias.
A estrada até aqui, ajuda, com trechos sinuosos e cheios de montanhas e verdes intensos.
Pena que o asfalto todo esburacado, mostra o descaso de seus governantes.


Carpe Diem!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

The Black High Tower

He is Back, Painted in Black

Bom dia caros leitores, retornamos à nossa casa, no Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #311, finalmente em nosso guerreiro Black High Tower.
Retornou triunfante, na tarde de ontem, dia 13, nada mais apropriado!
Custo? Zero, pois o experiente técnico simplesmente não encontrou defeitos nele!

A suspeita ainda paira sobre a placa mãe, mas vamos cruzar os dedos.
Devido à semana infernal que tive, talvez o problema tenha sido eu mesmo.
Posso ter descarregado tamanha energia negativa sobre ele, que o fez parar de funcionar.
Agora, enquanto escrevo o post, ele está com seus efeitos sonoros tradicionais, turbina a jato!

Cores azuis, iluminando o quarto!
Na verdade, estou testando uma funcionalidade do Post!
Escrevo, na noite do dia 13, e programei o post para ser publicado na manhã seguinte!
Espero que funcione.

O motivo é simples, estarei me preparando para pegar estrada.
Portanto, guando a maioria dos meus ilustres leitores, tiver acesso a este, estarei na rodovia!
Destino será uma pequena cidade de Minas Gerais.
Pouso Alegre nos aguarda, e espero que o meu outro filho preferido, o sobre rodas, se comporte!

O retorno está programado para a tarde de sexta-feira!
Gostaria de já ter deixado o texto do conto pronto.
Levarei nosso pequeno notável verde, para tentar escrever de terras mineiras!
Tentarei me manter ocupado nestes dois dias.

Chegarei, claro, com saudades da minha fiel companheira!!!

Carpe Diem!