segunda-feira, 19 de outubro de 2015

País de Segunda mesmo!

Volkswagen e a obsolescência programada!

Bom dia sobreviventes do planeta Ex PEA!
Sim, bom dia mesmo pois eu não dou a mínima para o horário de verão!
Não arrumei relógio nenhum aqui dentro de casa nem do carro.
Apenas os celulares, computadores e Ipad2, fizeram a atualização do relógio sozinhos.

Minha segunda começou produtiva!
Apesar do cansaço, e enxaqueca e etc, somando a língua mordida graças ao bruxismo!
Resolvi tentar acabar com o tormento das travas do carro, que não funcionam mais.
Sim, tenho vários TOCs. E um deles é não poder ver nada com defeito ou estragando.

Ainda mais se for o meu filhote sobre rodas.
Ele tem que estar funcionando sempre, como um original de fábrica deve ser.
Liguei para algumas oficinas especializadas em alarmes e travas elétricas.
Todas me disseram que não podem arrumar o meu carro.

Motivo: Obsolescência programada!
Alegam que não são mais produzidas as peças para o esquema de trava com bomba de vácuo.
Meu carro faz parte dos "dinossauros" que utilizavam bomba de pressão a ar para acionamento.
Todas as portas, mais o porta-malas e a tampa do tanque de combustível usam o mesmo sistema.

A solução que todos querem, é que eu remova totalmente o sistema original, e troque por um elétrico.
Resumindo, uma gambiarra típica de país subdesenvolvido.
Duvido que se eu morasse na Alemanha, teria um problema deste tipo!
Digo mais, talvez até na Argentina, seria mais fácil resolver este defeito.

Depois de correr atrás de quase dez oficinas, liguei na concessionária Tempo, aqui em Cps.
Estavam agendando uma visita com mecânicos para dia 27, próxima terça.
Estava começando a ficar animado, mesmo sabendo que iria custar quase um carro novo...
Eis que a atendente perguntou qual o ano do meu carro...

Informei que é um modelo 1999.
A resposta foi: "Pedimos desculpas, mas só atendemos carros novos ou semi-novos!"
C A R A L H O !!!
Que porra de país é este? ( Renato Russo já dizia isso há décadas )

A menina disse que somente modelos de 2010 em diante, podem ser atendidos na concessionária.
Que maravilha isso não acham?
Devemos então comprar carros e jogar fora depois de 5 anos de uso?
Então deveriam nos vender estes carros por R$ 10.000 por exemplo.

Perto do meu apto, abriram uma oficina que renovou minhas esperanças.
Conversei com um mecânico, hoje de manhã.
Ele disse que vai tentar recuperar o sistema original de travas.
Levarei meu carro amanhã cedo para começar a investigação.

O processo será de testar, cara uma das portas e sistema de ar e parte elétrica.
Como toda oficina deveria fazer.
Se tiver como arrumar, ótimo.
Pena que a maioria das oficinas, só sabe fazer aquele esquema de troca de peças.


Pelo menos assim, identificaremos o problema e saberemos se precisa buscar alguma peça.
E a busca será, pelo visto, em ferro velho, desmanches, oficinas antigas.
E claro, sempre existe a opção de achar um modelo igual ao meu, e removê-lo da posse do dono.
Para tudo, existe solução com o MasterCard! Mesmo que seja na base do assalto!

Exageros à parte, tentarei manter o pensamento positivo, e acreditar que tudo será resolvido logo.
Mas a indignação persiste.
Automóveis, são bens duráveis!
E não deveriam ter este "prazo de validade" ridículo que as fábricas querem nos impor!

Cada vez que olho aqueles carros antigos, rodando na rua, me pergunto: como conseguem?
Carros bem mais velhos do que o meu, em perfeito estado de conservação.
Se não podem contar com a fábrica, tem que existir outros lugares para fazer manutenção!
Preciso descobrir tais lugares.

Mudando o foco da minha revolta...
Do setor automotivo para o alimentício.
Novo item que estou deixando de consumir a partir de hoje: Sorvete de 2 litros Kibom.
Tiveram a capacidade de cobrar R$ 20 pelo pote. Ok, não compro mais.

Ah se todo consumidor fosse, realmente, inteligente como prega a teoria microeconômica!
Existe a teoria da substituição para manter a satisfação.
Esta também não dá certo.
Se você gosta de um produto, não vai preferir outra marca de sabor diferente.

O jeito vai ser reduzir a lista de itens a serem consumidos.
Do jeito que vai a conjuntura, irei acabar com uma dieta de arroz, feijão e farinha.
A dúvida agora, é saber quando chegarei neste ponto!
Um ano? Uma década? Meses?

Carpe Diem!


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