quarta-feira, 11 de maio de 2016

Taxa Cambial

O dólar caiu! E eu com isso?

Bom dia caros observadores de nosso Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #338 chegando sem variações ou flutuações cambiais.
Hoje, optei por um tema derivante, que atiça a curiosidade e criatividade.
O que temos a ver com a variação do dólar?

Tópico preferido em Economia Monetária Internacional.
Queridinhos das bolsas e balança comercial.
Tudo gira em torno do valor praticado na conversão do dólar.
Naturalmente, isso ocorre com maior peso nos países subdesenvolvidos.

Infelizmente, não temos auto-suficiência em muitas coisas.
Nossas máquinas agrícolas são cotadas em US$.
Portanto se nem o setor primário escapa da indexação em moeda estrangeira...
Estamos condenados a viver nesta eterna armadilha cambial.

Tentando usar menos o economês, vamos ver alguns exemplos.
Creio que todos estão acostumados com a flutuação da taxa cambial.
Durante um mesmo dia, o valor do dólar oscila bastante.
E por estarmos tão acostumados com isso, ficamos esperando por altas ou baixas.

Os valores que são informados sobre a cotação são "médias".
Quando vemos que o dólar está custando R$ 3,470, é um valor calculado.
Existe uma variação entre seus compradores e vendedores, como na bolsa de valores.
Nos passam apenas a média das transações onde o dólar é utilizado como mercadoria.

Simples como na feira, o valor do peixe irá variar de acordo com as bancas.
Se alguma vez, todas elas praticarem exatamente o mesmo preço, algo está errado ali...
Tal e qual na feira, quando chega o fim do evento, os preços podem baixar...
Quem está acostumado a comprar em feiras, vai entender os motivos.

Portanto já sabemos que a taxa cambial oscila.
Entendemos que existem vários agentes comprando e vendendo o tempo todo.
Isso causa as variações.
Agora, porque sobe ou desce?

Simples, a moeda é tratada como mercadoria.
Seu valor aumenta, de acordo com sua relação de Oferta e Demanda.
Mais simples, impossível (para os Economistas! rsrsrs)
Novamente, pensando na feira...

Se você quer desesperadamente aquele peixe, e só restou uma banca vendendo...
O vendedor poderá cobrar o que ele quiser, pois é o único ofertante.
E o comprador, vai ter que pagar o pato, digo, o peixe no preço que for...
Claro que só existem modelos simples assim, na teoria, para facilitar a explicação.

Na prática, existem muitos ofertantes de dólar.
É comum o governo intervir, para controlar as oscilações.
Digamos que é um mal necessário.
Não vivemos exatamente em um mercado livre.

Ontem, por pura curiosidade, notei que o dólar estava valendo UM Litro de gasolina!
Os valores estavam super aproximados.
Seria bem divertido, se pudéssemos chegar no posto, e pagar a gasolina em US$.
Especialmente se eu estivesse ganhando em EU$ por exemplo!

Não precisamos ser turistas para comprar dólares, ou pensar que somos afetados por ele.
Se você vai comprar pão quente, todas as manhãs, na sua padaria preferida...
E o seu padeiro for malandro, ele poderá dizer que utiliza farinha importada no pão...
E neste caso, ele vai aumentar o preço a cada variação cambial.

Ou seja, podemos sim ser afetados diariamente pela Taxa Cambial.
Na maioria das vezes, isso ocorre por safadeza dos agentes econômicos, mesmo.
O Padeiro, é um exemplo de agente.
Pois ele produz e vende alimentos.

Ele pode até estar sendo honesto, e realmente utilizar insumos importados na sua padaria.
Neste caso, ele pode também estar descontente com a variação.
Pode acontecer a situação deste padeiro perder clientes para um concorrente.
Podemos dizer que a padaria dele quebrou devido a variação cambial...

Portanto, todos estamos à mercê das flutuações da moeda estrangeira.
Gostando ou não, compreendendo ou não.
O que fica mais complicado de entender, é a margem da safadeza.
Gasolina não é nacional? Portanto não deveria estar atrelada ao dólar... certo?

Carpe Diem!



Nenhum comentário:

Postar um comentário