domingo, 25 de dezembro de 2016

Take A Ride On Highway

Pneus e o asfalto...

Bom dia aos de ressaca, we are the Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #566 chegando e querendo voltar para a cama.
Ressaca não de festas frívolas ou fartas ou fúteis, sob a ótica do raladão.
Mas cansaço nos ossos, músculos e mente.

Ontem fiz algo que gostaria de fazer, sem volta.
Pegar a estrada, e não olhar para trás.
Ir até onde o tanque permitisse, até onde os pneus terminassem de soltar pedaços.
Até onde o limite dos R$ 1.000,00 do SemParar estourassem.

Assim como dizem que navegar é preciso, pegar estrada também faz uma falta enorme.
Parece que ao volante, olhando o horizonte, ocorre uma transformação.
Sentimos que realmente estamos deixando as coisas ruins para trás.
Temos a ilusão de que os problemas, golpes, sacanagens, decepções e mágoas somem.

Olhar nos espelhos retrovisores, ao mesmo tempo em que fixamos as linhas brancas...
Parece que estamos indo para algum lugar, nos afastando daquele onde estava ruim.
Claro que meu pequeno passeio tinha destino, hora para chegar, missão para cumprir.
Este mesmo trajeto era de ida e volta, portanto a ilusão seria muito breve.

Foram poucas horas de diversão, zero minutos de relaxamento, mas total abstração.
A união entre homem, máquina, asfalto, sons do motor, atrito dos pneus, vibrações ao volante.
Tudo isso se une sob mágica, permitindo a mente, manter o foco no presente.
Podemos esquecer do que nos machucou no passado, e não temer ( Fora ele! ) o futuro.

Ao menos no intervalo de tempo das 13:00 até as 18:00, foi possível viver outra realidade.
Foram 327 km percorridos, de forma comportada demais até, para meus instintos.
Antigamente, este raladão era mais livre e ousado ao volante.
Não tolerava que carros inferiores à motorização do meu, ultrapassassem meu ritmo.

Pode ser fruto de uma adolescência desprovida de experiências com carros.
Afinal de contas, só pude ter o meu, depois dos 32 anos...
Minha primeira experiência com estrada, foi em 2007, em uma viagem de carnaval.
Não foi desta vez que pude reviver emoções passadas como curvas da serra...

Nem mesmo encontrei um caminhoneiro louco, que disputou racha durante vários minutos.
Ao ver que mesmo em curvas, ele insistia em cortar minha frente, desisti das provocações.
Sempre temos oportunidades de encontrar loucos, piores que nós mesmos pelo caminho.
Há de se ter o controle e consciência nestas horas.

Seria bom voltar para a estrada, sem as dores e cansaço.
Mas com pneus novos, óleo trocado e uma boa revisão no motor...
Pois não me sinto confiante para rodar aos 186 Km/h que meu carro pode andar...
Dica do Dia: Não sem engasguem com a farofa...

Carpe Diem!



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