segunda-feira, 4 de julho de 2016

Fast Food Education

Amamos muito tudo isso?

Boa tarde caros e atentos observadores de nosso Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #392 chegando através das ondas eletromagnéticas.
Ainda no clima de provinhas vestibulandas, o tema da segundona seria este mesmo.
Como andam nossos cursos superiores?

Foi tema da redação da prova de ontem...
O perfil do Tecnólogo!
Este não existiria, se não fossem as proliferações das tais instituições Fast Food.
Aquelas novas universidades com os cursinhos rápidos de 2 anos.

Por muitos anos, fiquei desconfiado da validade destes cursos.
Anos atrás, costumava dizer que somente o tempo e o mercado dariam respostas.
E parece que a onda pegou.
Temos várias ofertas de cursos rápidos, até reconhecidos pelo MEC.

E ao que parece, a validação final ocorreu por parte das empresas, finalmente.
Mas escrevi bem, ao que parece!
Ainda não pesquisei por dados que comprovem esta teoria.
Se os tais cursos rápidos que conferem título de nível superior aos formados, dão empregos!

Tradicionalmente, jogam na nossa cara, que ter um diploma é obrigação.
Mas a grande massa de trabalhadores da terra de ninguém ainda está no 2º grau mesmo.
Não fiz pesquisas profundas, e nem entrei nos sites de IBGE ou afins.
Mas o que pesquisei, apontou que 80% dos trabalhadores tem apenas o nível médio...

De 2013 para 2014, cresceu a participação dos profissionais com curso superior no total do pessoal ocupado assalariado trabalhando nas empresas formais. A diferença salarial diminuiu, embora, na média, o salário dos trabalhadores com curso superior seja 200% maior do que a remuneração dos que não têm faculdade.
Os dados são do Cadastro Central de Empresas (Cempre) referente a 2014, divulgado nesta sexta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2014, o pessoal ocupado assalariado com formação de nível superior avançou 6,9%, enquanto o pessoal ocupado assalariado sem nível superior caiu 0,6%. Com isso, a participação do pessoal com nível superior avançou de 18,5% em 2013 para 19,6%, no total de 48,272 milhões de assalariados empregados em cerca de 5,1 milhões de organizações formais ativas, segundo o Cempre.
Apesar do aumento da participação, a diferença salarial entre os dois tipos de profissionais ficou em 204,8% em 2014. Na média, os assalariados com nível superior ganhavam R$ 4.955,08, contra R$ 1.639,04 no caso dos empregados sem curso superior. Em 2013, a diferença salarial entre as escolaridades era maior, de 209,8%. ( fonte dos dados )
Ao interpretar estes números, percebo que o atalho dos cursos de tecnologia é válido.
Podem não oferecer a mesma carga horária e conhecimentos das graduações tradicionais.
Contudo, podem abrir portas para uma massa de trabalhadores, antes discriminados!
Talvez ainda não estejam livres de preconceitos, frente ao mercado mais conservador.

O que me serve de consolo, e talvez alimente esperanças, é o campo tecnológico.
Talvez por ser uma área recente, pode estar livre de certas barreiras.
Mas não podemos ignorar uma mania desta mesma área: os certificados em geral.
Ainda enfrentamos problemas com a miopia de muitas empresas.

Já conheci e trabalhei com tantos profissionais ostentadores de vários certificados...
E não sabiam sequer para que serviam as tecnologias que eram certificados!
Um verdadeiro absurdo, mas que muitas empresas ainda dão crédito.
Particularmente, não tenho certificados da moda, e nenhum diploma, por enquanto.

Quando os tiver, faço questão de Economia e de uma área tecnológica qualquer.
Após isso, até para combinar com os fios brancos da barba e cabelos longos...
Buscarei um pós em algum campo científico, para não perder o costume.
Dados, números e processos sempre serão meu ponto de interesse!

Sonhos e desejos pessoais à parte, a grande pergunta persiste!
Após estar de posse de um destes diplomas de Tecnólogo, vai chover emprego na horta???
Por enquanto, acho que não.
Mas durante o curso, ( espero ter passado desta vez ) poderei conversar com mais pessoas.

Tomar conhecimento de outras experiências e pontos de vista, será saudável.
Claro que todos os integrantes do curso, estarão disputando os mesmos lugares no mercado.
A maioria será minha concorrente.
Uma minoria poderá ser minha parceira em futuros empreendimentos.

Carpe Diem!



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