Governo estuda aumentar isenção de IR???
Bom dia seletos observadores, we are the Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #619 chegando cedo novamente.
Aquele momento entre pensar na vida após sair da cama, e olhar pela janela.
Além da janela do quarto, temos a janela do navegador, cheia de coisas estranhas.
A primeira delas, chega a ser estúpida, em primeira análise.
Um governo golpista que defeca pelos porta vozes e tele jornais comprados.
Uma corja de safados que coloca lacaios ao invés de técnicos competentes no planejamento.
Um reinado de incoerências e falcatruas com prejuízos garantidos à médio e longo prazo.
Em pleno discurso de cortes de gastos, política de controle orçamentário e etc...
Eles atiram uma proposta de aumento de isenção no IR?
Querem passar de R$ 1900 para R$ 8000 a faixa salarial dos isentos!
Não sabem parar de gastar, não controlam a máquina estatal e aumentam os próprios salários.
Agora querem reduzir a receita do IR?
Será que todos ficaram loucos, ou a cretinice atingiu patamares recordes?
Claro que para o trabalhador que se irrita ao pagar impostos, pode parecer uma maravilha.
Quantas vezes já nos deparamos com a situação de não valer a pena ser promovido?
Vários casos onde um aumento salarial seria pior pois pagaria mais impostos...
Muitos empregados já passaram por esta situação desagradável.
Pois aliado ao aumento da suposta promoção, aumenta o conjunto de tarefas e responsabilidades.
E no final das contas, o novo salário pode ser até menor que o antigo.
Quando pensamos em Economia, não se pode incorrer no erro de analises microscópicas.
Em termos de políticas públicas, cada passo tem várias repercussões.
Aumentar a faixa de isenção irá reduzir as receitas do fisco.
Se o governo golpista já fecha o exercício no vermelho, terão que achar grana em outro lugar.
Talvez a equipe do desgoverno esteja considerando outros dados.
E se, por um instante, este volume de recursos oriundos da isenção for parar no mercado?
Se cada trabalhador resolver gastar o dinheiro que antes era retido na fonte?
Neste caso, teríamos um deslocamento de recursos para o consumo direto.
Seria uma troca entre impostos retidos por impostos de consumo.
Em outras palavras, os cofres do governo não arrecadariam no primeiro momento.
Mas receberiam (talvez) o mesmo montante sob forma de impostos sobre bens e serviços.
Seria um ato de desespero para aquecer outros setores da Economia?
Neste cenário teríamos que considerar que todo o real não retido na fonte iria para compras.
Poderia resultar em uma redução no desemprego?
Seria um belo tiro no escuro?
Modelos e projeções poderiam tentar acertar a resposta.
Se realmente for aprovado, nos restará esperar para descobrir.
Seria uma forma interessante de comprovar que o governo não sabe utilizar o que arrecada.
Se gasta demais com desvios e roubalheiras, seria melhor mesmo deixar a grana no mercado.
Assim, empresas e famílias lidariam melhor com seus fluxos monetários.
E o governo ficaria com uma participação menor.
O quadro parece interessante quando ponderamos mais sobre o assunto.
Infelizmente não posso atribuir tal inteligência estratégica ao governo golpista.
Suas ações não nos remetem ao menor pingo de confiança.
Entre achar que foi uma tacada estratégica, ou que foi um tiro no pé, ainda opto pelo segundo.
Esta é mais uma daquelas situações em que gostaria de estar equivocado.
Se realmente este governo golpista pretende diminuir o papel do estado...
Esta medida poderia ser considerada positiva.
Precisaria estar aliada com mais medidas como cortes de gastos com pessoal...
Com redução de prédios, aluguéis e equipamentos que não estariam sendo bem utilizados.
E não poderia estar cometendo crimes como entregar reservas naturais para estrangeiros.
Novamente voltamos ao patamar das incoerências.
Algumas medidas podem parecer interessantes em cenários teóricos.
Mas logo lembramos que outras coisas são suspeitas ao extremo.
Ter empresa americana recebendo concessão para tratar e distribuir água????
Dica do Dia: Quando comprar uma garrafa de Coca-Cola, imagine se a água não custará o mesmo!
Carpe Diem!
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