Sistema monetário e nossa dependência
Boa noite aos endividados jovens, we are the Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #594 chegando tarde e de jejum.
Amanhã cedo estarei vendo meu sangue preenchendo tubos.
Exame periódico para ver se não desandou de vez a situação.
Quase nem sai o post de hoje, por falta de seguir a rotina e disciplina.
Atividades diferentes me afastaram do amigo "precious pc" até agora.
Foi um domingo relativamente calmo, com picos de stress.
Final de tarde com documentários reflexivos.
Terceira parte de Zeitgeist rolou no NetFlix.
Como Economista, não gostei de algumas partes.
Tentaram nos culpar pelos males do mundo.
Deu vontade de mandar os caras para aquele lugar...
Ficou a impressão de que eles tem uma visão porca ou distorcida sobre nossa ciência.
Falam como se os economistas ignorassem o bem estar social.
Cometeram gafes ao dizer que Economista é aquele que economiza... santa burrice!
Custava aos autores do documentário, pesquisar um pouco sobre "oikos"?
Se o tivessem feito, não diriam que temos que economizar, e sim gerenciar a casa!
Mas deixando as rixas de lado...
Pensando na obra como um todo, a terceira parte foi a mais utópica de fato.
Imaginem um mundo sem moeda...
Em sonho parece bem interessante.
Sou obrigado a concordar com alguns pontos do documentário...
Uma vez educados por uma cultura monetária, fica difícil imaginar o mundo sem moeda.
Adoraria ver um mundo sem desigualdades.
Já nos primeiros anos de vida, somos comprados com mesadas e mimos.
Nos ensinam a fazer coisas baseadas em recompensas monetárias.
Se for bem comportado, a vovó lhe dará uma moeda... e por aí vai.
Mudar este traço da sociedade em nível global seria praticamente impossível.
Mas como temos visto tanta anistia para empresas, nas casas dos bilhões...
Imaginar que algo semelhante poderia rolar entre países, nos trilhões cairia bem até.
De fato somos doutrinados a pensar em meios de ganhar grana desde cedo.
Estudamos para isso!
Como seria uma sociedade onde se trabalha sem a contrapartida monetária?
Pensar nesta situação apenas com meu ponto de vista é uma coisa.
Imaginar o cenário para uma sociedade inteira, já é algo bem diferente.
Talvez pessoas fossem à loucura em uma realidade sem dinheiro.
Já para os bilhões que passam fome, não tem moradia e saúde, seria mais fácil.
Estes já não sabem o que é ter dinheiro mesmo.
Poderia ser uma transição até feliz, para a parte desprezada pelos donos do capital.
Por fim, cometeram algumas gafes, incoerências mesmo ao falar sobre automação.
Passaram o documentário todo falando em bem estar social e combate à desigualdade.
Mas esquecem que a automação é grande causadora de desemprego!
Só faltou apelarem para a "mão invisível de Smith" para resolver a vida dos demitidos.
Seria muita cara de pau!
Considerações em primeira pessoa revelam grande curiosidade na alternativa.
Seria interessante ter alguma atividade profissional não remunerada.
Desde que tal trabalho me garantisse moradia, alimentação, saúde e lazer.
Ainda pensando em meu caso, teria um pequeno problema...
Sou uma pessoa que não curte padronização.
Não tenho um carro igual aos demais que a fábrica colocou no mercado...
Não gosto de usar nada em suas configurações padronizadas.
Portanto tenho a necessidade de liberdade de escolhas adequadas aos meus gostos.
Se tal sistema não me permitisse escolher decoração da casa, tipo de alimentação, etc...
Não daria certo.
Seria um indivíduo divergente.
Certamente ficaria mais feliz ao saber que todos teriam as mesmas condições.
Gostaria de viver em uma sociedade sem discriminações de classe.
Ninguém seria mau tratado por não ter grana, ou sendo bajulado por ter excedentes.
Sem precisar correr atrás de grana, poderíamos buscar mais conhecimento.
Dica do Dia: Documentários sempre são boa forma de reflexão!
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