sexta-feira, 11 de março de 2016

Acabaram com a farra da Poupança livre de tarifas...

Friday´s Tales #4: Bancos, cada vez mais filhas da puta!

Bom dia aos alegres correntistas, aqui a revolta anda solta no Red Planet Ex PEA!
Ontem fui reclamar no maldito Itaú, aquele mesmo, sobre uma cobrança na poupança.
Eis que a empregada do banco (sim, gerentes não existem mais) deu uma explicação porca.
Devido ao grande número de clientes estarem usando a poupança como se fosse conta corrente, acabou a isenção de tarifas.

Portanto, segundo a empregadinha do banco, todas as contas poupança terão tarifas.
Mesmo se você fizer saques com cartão magnético ou não, vai pagar por ter a conta...
Hoje irei visitar outros dois bancos, para averiguar se a pouca vergonha é generalizada.
Amanhã, comentarei sobre a situação no Banco do Brasil e na Caixa.

Nosso conto das sextas de hoje, será influenciado por bancos safados!

Olhos abertos com sua conta bancária!
Durante todos os anos em que trabalhei para aquela tal Big Blue Murrinha, recebia o salário, rigorosamente em dia, justo mencionar, na conta do famigerado Bradesco. Parecia um bom banco, sem causar dores de cabeça, durante os vários anos em que fui cliente. Mas a partir de 2007, passei a utilizar melhor os recursos e conhecimentos de matemática financeira, no meu programa favorito: Excel! Deve ser um dos poucos programas que a Microsoft roubou de alguém, e não conseguiu estragar, junto com o Word.
Ao utilizar as planilhas do Excel, passei a monitorar de perto as movimentações de  minhas contas bancárias, cartões de crédito e planejamento de gastos futuros. Praticamente todas as operações eram registradas nas linhas da planilha. Para cada final de mês, era realizado um controle para verificar se os saldos de todas as contas fechavam corretamente. Foi aí que o problema foi descoberto! Durante os doze meses do ano, acontecia uma diferença entre saldo final do mês, e o dia primeiro do mês seguinte...
A diferença ficava sempre entre R$ 1,30 e R$ 2,30. Por mais cálculos e verificações que eu fizesse, a diferença não era resolvida. Não eram erros de digitação. Eu esperava passar mais alguns dias. No quinto dia útil, entrava em contato com o gerente da conta. Após verificações, ele me respondia que havia sido um "Erro de Sistema"... Pois sim. Tal erro aconteceu em pelo menos OITO meses! Se formos pensar em termos de valores individuais, não era grande coisa. Afinal, quem vai ficar discutindo centavos, certo?
Mas sempre foi hábito meu, questionar e analisar tudo! Portanto fui fazer as contas... Imaginem quantos clientes do banco, não faziam a conferência de seus saldos e extratos? E quantos milhões de clientes, o Bradesco possui mesmo? Se forem tirar um real aqui e ali, de cada cliente, em praticamente mais da metade do ano... não estaremos falando mais de centavos, e sim de milhões de reais! E o mais irônico, ou indecente mesmo, destes erros, é o termo ou expressão, utilizados nos extratos.
A cada final de mês, ou começo, havia uma linha dizendo "Tarifa Excedente operações", ou variações com os mesmos termos, e às vezes apareciam códigos. Nada de fácil entendimento para os clientes. Para todas elas, que eu liguei reclamando, aparecia uma linha dizendo "Estorno de alguma coisa...". Não tive a idéia de procurar algum órgão de proteção, ou mesmo acusar formalmente o banco, de tentativa de roubo... Mas acho que seria o caso! Impossível de não fazer o exercício mental para tentar calcular o quanto de grana, este banco tira de seus clientes por dia, mês, e ano!
Após aquele ano com as frequentes reclamações, tais erros se tornaram mais raros. Tomei a providência de reduzir drasticamente a quantidade de operações na conta. Acredito que isto fez com que os supostos erros de sistema parassem de ocorrer. Realmente, não se pode confiar em nada mesmo! Muito menos em bancos!

Fica a dica para todos os correntistas.
Utilizem o menor número de transações possíveis com o banco.
E os tais débitos automáticos podem parecer práticos, mas também são fontes de dores de cabeça!
Estamos testemunhando o arroxo total dos bancos para cima dos clientes!

Carpe Diem! 

 
 

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