Semana começando, meio mês se foi, a grana também
Bom dia assalariados e sem salariados!
Noite mau dormida, das 22:30 as 04:30.
O corpo reclama de dores nas costas, mas a mente quer seguir em frente sempre.
A dica do Netflix de hoje veio graças a falta de sono matinal.
Resolvi ver o que tinha de bom para ver no Ipad, ainda na cama.
Eis que apareceu na tela das sugestões, este documentário sobre o mundo amador de vídeos pornos norte americano.
Para os preconceituosos, parem de ler por aqui.
Para os mente aberta, sigam livres as linhas abaixo.
O documentário não trás (apesar do título) nada de "porn".
Pronto, já desanimei os taradinhos de plantão. Rsrs.
Fala sim sobre como é a vida de algumas meninas que acham que podem virar estrelas da indústria de entretenimento adulto nos EUA, usando a internet.
Não fala de nenhuma atriz pornô conhecida, longe disso.
Mostra como a Internet causa mudanças sócio econômicas.
Como o simples fato das redes sociais se tornaram formas de ganho financeiro atualmente.
Qualquer um que saiba quem é o tal de Justin Bieber, sabe do que estou falando.
Se tornar uma celebridade da noite para o dia, está ao alcance de todos, portanto as meninas que fazem sexo em frente às câmeras, também podem, oras.
O documentário traz uma visão bem realista sobre como elas começam, e desaparecem neste meio.
A chamada Indústria de filmes adultos está bem firme na rede de computadores.
Como uma das meninas comentou no documentário, "it´s all supply and demand".
O bom economista sabem bem como é isso!
Se tem alguém disposto a consumir/comprar/pagar por algo, certamente teremos pessoas dispostas a oferecer/vender/distribuir este algo!
Graças a internet, estas pessoas acham formas bem lucrativas de distribuir o produto.
Neste caso do documentário, vídeos de sexo com "quase meninas". Jovens de 18 anos, com cara de meninas de 12.
Os números apresentados no documentário impressionam.
Existem mais acessos para pornografia na rede, do que várias empresas combinadas!
Empresas de mídia esportiva, jornalismo e cinema somam menos acessos!
Me causa espanto até ver que muitos destes sites cobram assinatura.
Quem iria ficar pagando por um conteúdo, quando se tem acesso de graça em várias fontes?
Pode parecer estranho para mim, mas sim, existe quem pague, por isso esta indústria movimenta milhões ao ano.
Mas temos aqui um ótimo exemplo de como funciona a divisão do trabalho, em escalas produtivas.
O produto final, ou seja, o vídeo da ninfeta transando, pode gerar fortunas para poucos.
As meninas dos vídeos, recebem entre US$ 500 a US$ 2500 por filme.
Bem longe dos milhões que as produtoras e distribuidoras deste conteúdo.
Agentes, fotógrafos e produtores dos vídeos chegam a lucrar muito mais do que as meninas.
Alguns podem até pensar em nova forma de escravidão.
Esta idéia fica bem presente no documentário.
Outro ponto interessante é ver como muitas pessoas buscam meios fáceis de ganhar a vida.
Estudar e ter uma profissão mais conservadora parece estar muito difícil.
Hoje o mercado é muito competitivo.
Mas não por qualidade de mão de obra.
É a falta de postos de trabalho mesmo, frente a um excedente de mão de obra. Seja ela boa ou ruim.
Você pode ser um profissional excelente.
Mas sim, pode ficar desempregado facilmente.
Basta aparecer um cara mais novo e disposto a receber metade do seu salário.
Esta é a nossa realidade.
Portanto muitos veem novas formas de trabalho, atreladas a novas tecnologias.
Antes da Internet, quem não adorava sair de casa, pegar filas nas videolocadoras para tentar pegar aquele filme recém lançado?
Hoje, alguém faz isso?
Hoje temos Youtube, NetFlix, vídeos on demand, sites para baixar filmes e séries, etc.
Imagino quantos postos de trabalho deixaram de existir, graças aos avanços tecnológicos.
Claro, outros foram criados.
Mas o desemprego aumenta em vários países, tanto quinto mundo Brasil, quanto nos super desenvolvidos.
HSBC por exemplo, demitiu 50 mil empregados.
Sabemos que a coisa anda ruim para muita gente.
Em tempos assim, os mais criativos se salvam.
Outros acham formas de explorar novas áreas, e claro, pessoas!
Uns podem achar errado pensar em exploração.
Um jogador de futebol por exemplo, que ganha milhões, poderia ser explorado?
Podemos olhar para ele e dizer: mas o cara só sabe chutar uma bola! Porque ganha tudo isso?
Mas quantos de nós pensamos na seguinte equação: L = R - C ?
Lucro é igual a Receita menos os Custos.
No caso de um jogador ganhar milhões, devemos pensar que alguém está ganhando muito mais grana!
É a pessoa, ou grupo de pessoas ou empresários, que estão pagando aquele perna de pau!
No fim das contas, ele gera um lucro tal, que permite a ele, receber um salário alto.
Mas ele, provavelmente, recebe em torno de 20% do montante da Receita que gera para seus pagadores.
Isso vale para todos os tipos de empregos.
Nosso salário, sempre será uma parte pequena dos Custos de quem nos emprega!
Se algum dia, seu salário se tornar grande, prepare-se para ser demitido!
Mudando de assunto!
Minha namorada enviou esta foto por whatsapp. Disse que lembrou de mim na hora.
Porque será?
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