sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Every Man Have His Price... or values

Friday´s Tale #20: Amor, ódio e trabalho

Bom dia aos fãs de sexta-feira, chegando nosso Red Planet Ex PEA!
Diário de Bordo Estelar #508 chega já com atividades matinais, e querendo cama...
O dia ainda vai ser longo, pois teremos faxina na casa, que maravilha!
Coisas do cotidiano de qualquer raladão que se preze!

E por falar em prezar as coisas, eis que temos pitacos de valores no post de hoje.
Além de um retorno dos contos das sextas! Faz muito tempo entre o último #19...
Talvez todos já tenham se deparado com a expressão: Todo Homem Tem Seu Preço.
Para mim, esta foi escrita com giz branco no quadro verde de minha primeira aula...

Saudades daqueles dias, em que viajávamos no conhecimento e suas derivações.
Nosso Mestre dos mares econômicos era este ilustre autor do Planeta 23
Foi com aquela frase, que começamos a aprender Economia!
Dela podemos derivar muitas coisas!

Temos preços para tudo, desde bens e serviços, até a alma dos indivíduos.
Afinal, existem valores que são de determinação puramente pessoal.
Se você quer vender algo seu, que já foi bem utilizado, o valor irá depender de fatores...
Pode ser dependente da sua crise financeira, valor mínimo, ou de seu apego, valor máximo.

Por exemplo, se alguém quiser comprar meu carro, o preço da etiqueta será de R$ 2 milhões!
Até entrego com os opcionais e tanque cheio neste caso...
Portanto, para muitas coisas, tentamos impor o nosso código de valores para os outros.
Estes podem ser monetários, ou éticos.

Quer achar coisas baratas, procure uma feira em seus minutos finais.
Ali será o melhor momento de levar coisas super em conta para sua mesa.
Talvez o mesmo não se aplique em uma feira de automóveis.
Existem aqueles que adoram dizer que Vender é uma arte.

Cada um com seus pontos de vista, sejamos cordiais neste momento.
Nos dias modernos, podemos contar com os mercados eletrônicos.
Um bem conhecido é o site do Mercado Livre, onde já comprei e vendi algumas coisas.
Atualmente, possuo alguns itens encalhados por lá.

Tenho recebido perguntas constantes e inquietantes inclusive.
Um usuário teimoso, quer levar um terno Aramis, por R$ 400 !!!
Coloquei o preço de R$ 700 no anúncio.
Foi usado apenas uma vez, pombas!

Naturalmente, as pessoas sabem que se alguém vende, é porque precisa de grana.
Nestas horas, procuram barganhar, ou melhor dizendo, serem oportunistas!
A noção de valores, realmente varia de acordo com a situação dos envolvidos.
Há quem considere normal pagar mais de US$ 2 milhões por um Konigsseg One:1 ...

Resultado de imagem para koenigsegg one preço

Claro que se eu não morasse nesta terra de ninguém, e gerasse esta renda, POR MÊS...
Aí sim, consideraria a possibilidade de comprar um destes, afinal é uma obra de ARTE!!!!
Mas iria querer vermelho...
Com faixas brancas...

Mas teriam outras coisas mais úteis para fazer com uma grana destas.
Valores são realmente pertinentes à consciência de cada um.
A minha diz que se eu produzisse renda para ter uma tentação destas, teria que fazer outras coisas.
Por exemplo, faria questão de construir escolas e hospitais antes.

Acho que se alguém ganha fortunas, deve ter uma consciência social.
Se temos excedente, devemos achar fins mais nobres para eles.
Penso imediatamente naqueles jogadores de futebol, que ganham fortunas.
E a maioria deles gasta tudo em coisas nem tão dignas assim.

Para fechar o tema de hoje, não irei derivar por lados não éticos dos políticos, por exemplo.
Estes não gastam dinheiro, mas o roubam e desviam.
Prefiro expressar a opinião que preços e valores são definitivamente ultra variáveis.
Precisamos de bom senso para determinar prioridades ao fazer uso de nossos recursos.

Happy Friday para todos!
Hoje tentarei produzir uma pequena ficção.
Faz muito tempo que não escrevo um conto das sextas...
Portanto, espero que saia bom!

Amor, ódio e trabalho
Estavam dois colegas esperando o elevador chegar. Mais uma semana terminando, e toda aquela ansiedade de costume. Olhando para o relógio, com pressa, desejando um dia tranquilo, sem horas extras ou tragédias no servidor de produção! Aparece um terceiro colega, logo antes da porta abrir... "que droga!", pensam os dois, pombinhos apaixonados. Aqueles dois colegas, eram um casal que se conheceu via chats de programação em C#, quem diria! De tanto falarem em códigos, se apaixonaram. Passando ao segundo andar, o alívio: o terceiro colega saiu do elevador. Pronto, sinal verde para os amassos! A pegação durou até o quarto andar! Logo que abriu a porta, já estavam os dois, arrumadinhos e penteados, com apenas o sorriso cúmplice em suas faces.
Não era surpresa alguma para os colegas, que os dois estavam namorando. Mas por uma questão de postura, e respeito com o ambiente de trabalho, eles não trocavam carinhos na frente dos outros. Era uma atitude coerente, e de bom tom. A empresa não fazia nenhum tipo de proibição expressa. Mas era de conhecimento de todos, que a gerência e até mesmo a direção não incentivava os pares românticos nos projetos. Por questões até óbvias. Imaginem um par que briga em casa, e vem na mesa de reunião, trazendo suas mágoas e instintos vingativos à flor da pele... Não seria bom para o andamento de nenhum grupo de trabalho.
O caso dos pombinhos ficou famoso, pois ela veio para a empresa, por indicação dele. O fato dela morar no Nordeste do país, foi o que chamou atenção. Ela se mudou pelo emprego, e pelo namorado! Os ares do Sul fizeram bem para os dois. Já no trabalho, eram excelentes. Dois programadores excepcionais, cujo conhecimento dava inveja nos mais antigos da casa. Não é todo dia que temos um colega capaz de produzir sua própria linguagem de computador... Tirando alguns ciumentos bobos, a maioria tinha respeito e admiração por eles. Não demorou muito para uma multinacional, levar o jovem embora. Claro que o casal foi junto, o que foi ótimo para eles. Este foi um exemplo de amor no trabalho.
Mas nem tudo são flores neste universo, portanto temos o outro lado da moeda. Outra colega, na mesma empresa, passava por uma situação mais complicada. Era uma jovem em início de carreira, ainda buscando descobrir seus rumos. Estava fazendo faculdade de Análise de Sistemas, não por convicção, mas porque seu "amante" estava pagando suas matrículas. Se considerarmos a situação pelo ponto de vista dela, o status era de "namorada". O problema era que seu par, era um administrador sênior de redes, casado e pai de duas filhas. Ela era a colega que cuidava da documentação dos sistemas e fazia bicos na secretaria do departamento de TI.
Para muitos, aquela era uma relação de amor e ódio, dentro do trabalho. Muitas colegas, a consideravam uma "vadia", outras a achavam vítima da situação. Para os marmanjos, achavam que o cara era o máximo, com mulher em casa, e pegando a "ninfetinha" no trabalho. Como de costume, temos uma variação no emprego de valores éticos. Cada valor pessoal dependente de sua educação e vivências nos ambientes familiares e profissionais. O romance, ou "situação" deles já durava quase três anos. Colegas ficavam com uma dúvida ou mesmo palpite: ao terminar a faculdade, ela chuta ele! Somente uma pessoa poderia saber o que realmente iria acontecer.
Por situações assim, que costuma dizer a frase: onde se ganha o pão, não se come a carne! Não era possível esconder a situação deles por muito tempo, e de tantas pessoas. O colega "pegador" vinha trabalhar de Harley Davidson, e muitas vezes, levava a "namoradinha" para a casa dela, dele (quando a mulher levava os filhos para os avós), ou motel mesmo. Quantas vezes rolaram comentários do tipo "sequer trocaram de roupa..." no dia seguinte. Alguns mais críticos, defendiam a ideia de que ela deveria pedir demissão. O ambiente no trabalho acabava se dividindo entre fofocas e opiniões. E para piorar, nos churrascos da empresa, o "Tiozão" vinha com a mulher, e a "ninfetinha" tinha que manter as aparências.
 Ainda no âmbito das fofocas, alguns defendiam a versão de que a esposa sabia da existência da "amante" no trabalho. O que apenas tornaria a situação pior ainda, neste triângulo de amor e ódio. Em um momento de desespero, a jovem colega tentou o suicídio. Para sorte dela, não foi bem executado, e foi parar no hospital por poucos dias. Poderia ter sido o que muitos chamam de "grito por socorro". Já que o fato chegou ao conhecimento do departamento, a menina foi encaminhada para acompanhamento psicológico. Felizmente contamos com pessoas de bem, em certas empresas. Em algum ponto das vidas daquelas três pessoas, uma decisão teria que ser tomada. Quando estamos olhando de fora, pode parecer fácil tomar partido ou emitir julgamentos.
Valores e preços, opiniões e atitudes.
Todos praticamos nossas avaliações para tudo que nos cerca.
O que temos em comum, é o desejo de que tudo tenha um final feliz!
Dica do Dia: Algumas escolhas determinam o rumo de várias pessoas, pense bem nas suas.

Carpe Diem!



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